Manchas claras em qualquer parte do corpo com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato, podem ser sinais da hanseníase. A doença pode causar deformidades físicas. Com o diagnóstico logo no início e com o tratamento imediato podem ser evitadas. É com esse foco da prevenção que a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) e as secretarias municipais de saúde promovem uma semana de atividades, marcando o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. A programação vai até o dia 31. Na segunda-feira (30), às 8h30min, a Sesa reúne profissionais da atenção primária de diferentes municípios para a palestra "O que há de novo em hanseníase", que será feita pelo dermatologista Heitor Gonçalves, diretor geral do Centro Dona Libânia, unidade da rede estadual. Local da palestra, que também terá a participação da médica Araci Pontes, diretor clínica do Dona Libânia: auditório Waldir Arcoverde da Sesa, Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema.
No Brasil, a hanseníase indica tendência de estabilização dos coeficientes de detecção de casos da doença. Nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste os patamares ainda são considerados elevados. No Ceará, em 2010 foram diagnosticados 2.149 casos novos, atingindo um coeficiente de detecção geral de 25,4 por 100 mil habitantes. Com esse índice, segundo o Ministério da Saúde o Ceará fica no 13º lugar no ranking nacional e o 4º do Nordeste, em número de casos novos. Para a Secretaria da Saúde do Estado, ao mesmo tempo em que as ações de vigilância epidemiológica são intensificadas é necessário manter os profissionais do Programa Saúde da Família lá nos municípios motivados e preparados para atuar na detecção precoce dos casos. Os técnicos da Sesa também destacam a importância da mobilização social, com a participação dos conselhos municipais de saúde, nas das ações de prevenção e de conscientização da população sobre os cuidados com a doença.
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