sábado, 17 de agosto de 2013

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou o início de testes em seres humanos de uma vacina contra a dengue. A expectativa dos pesquisadores brasileiros é que ela esteja disponível para a população daqui a cinco anos.

Há oito anos, o Instituto Butantan está desenvolvendo a vacina contra a dengue em parceria com o Instituto Nacional de Saúde Norte-Americano. Ela já foi testada em animais e em seres humanos nos Estados Unidos. E, nesta sexta-feira, a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - autorizou o início dos testes nos brasileiros.

Trezentos voluntários vão receber a vacina experimental em São Paulo e em Ribeirão Preto, no interior paulista - a cidade vem registrando muitos casos da doença nos últimos anos. Um grupo vai tomar duas doses, com intervalo de seis meses. O outro, apenas uma dose. Os voluntários serão acompanhados por equipes médicas que já estão sendo treinadas.

Segundo o diretor do Instituto Butantan, os testes feitos até aqui já mostraram que a vacina não provocou efeitos tóxicos nas pessoas.

“Ela induz, ou seja, faz anticorpo e esse anticorpo inibe o vírus, ou seja, funciona muito bem. Existe uma corrida cientifica mundial buscando uma vacina pra dengue e tem 2,5 bilhões de populações em risco”, apontou Jorge Kalil, diretor Instituto Butantan.

A expectativa do Instituto Butantan é de ter os primeiros resultados até 2015. E, aí, começar a última fase de teste, em vários lugares do Brasil, e incluindo crianças e adolescentes.

“Incluiremos um número muito grande de voluntários, que é justamente pra obter dados que permitam solicitar o registro da vacina. Pra essa vacina, em particular, a expectativa de dar errado, é muito pequena”, ressaltou Alexsander Precioso, pesquisador Instituto Butantan.

Segundo o Instituto Butantan, a vacina protege contra os quatro tipos de vírus da dengue.

Fonte: G1 

sábado, 13 de julho de 2013

Vacina para a dengue em 2015?

Uma fábrica inaugurada na França pela Sanofi Pasteur, unidade de vacina da farmacêutica francesa Sanofi, já começou a produzir doses experimentais da vacina contra dengue, segundo informações da Reuters.

De acordo com Guillaume Leroy, que está à frente do projeto, a empresa será capaz de produzir 100 milhões de doses por ano.

Atualmente, existem diversas iniciativas de pesquisas para o desenvolvimento da vacina contra a dengue em todo o mundo, inclusive de instituições nacionais, como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz. Mas acredita-se que a iniciativa mais avançada seja a francesa.   

Resultados de uma pesquisa da empresa divulgados no ano passado mostraram, pela primeira vez, que é possível obter uma vacina segura contra dengue, apesar de o produto ter falhado na prevenção contra um dos sorotipos da doença (no total, são quatro sorotipos).

Atualmente, a farmacêutica ainda aguarda a conclusão dos resultados de dois grandes estudos clínicos, que devem sair no final de 2013 ou em 2014, para entender melhor a eficácia do produto. Cerca de 45 mil pessoas participaram dos testes na Ásia e na América Latina.

A fábrica fica na cidade de Neuville-sur-Saone, onde o grupo investiu o equivalente a cerca de R$ 890 milhões.

Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue representa uma "ameaça pandêmica", infectando aproximadamente 50 milhões de pessoas de todos os continentes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: G1 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Chamada para Assembléia Geral

     A AACE-JN, convoca todos os seus associados para se fazerem presentes em mais uma assembléia geral que ocorrerá a partir das 14:00 h do dia 17/06/2013 no auditório do CEREST. Durante a reunião serão discutidos assuntos de interesse da categoria, assim, é de suma importância o comparecimento de todos.

Ministério da Saúde alerta que apenas 1,9% da população é doadora de sangue

No Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado nesta sexta-feira (14), o Ministério da Saúde alerta que apenas 1,9% da população doa sangue. O ideal para suprir as necessidades seria que esse índice subisse para 3%. Dados do Hemocentro de São Paulo mostram que até quatro pessoas podem ser beneficiadas com uma doação.

Para o técnico administrativo Jarbas Rocha, doar sangue é uma rotina. Há cerca de 30 anos, ele doa três ou quatro vezes por ano. “Comecei a doar porque alguém do trabalho precisou, depois continuei doando já que sempre tem alguém precisando”.

Foi vendo o pai doar que o analista de sistemas Raoni Rocha, filho de Jarbas, também resolveu, aos 18 anos, adotar essa rotina. “É só uma picadinha, não dá para assustar. Vale a pena, ajuda muita gente”, disse.

“Quando a gente precisa é que vê o quanto é importante fazer a doação rotineira”, lembrou o fisioterapeuta Lívio Fortes, que há três anos teve dengue hemorrágica e precisou receber planquetas - as células do sangue cuja função é ajudar na coagulação, evitando sangramento em excesso. “Como eu era doador, tinha prioridade para receber a transfusão, mas meu sangue não é muito comum e não tinha em estoque, o AB positivo, e meus amigos correram atrás de doadores compatíveis”, lembrou.

A recuperação do doador é imediata

Na hora de doar, todos passam por uma entrevista que tem o objetivo de dar mais segurança ao doador e aos pacientes que receberão a doação. O sangue doado é testado para doenças como hepatite B, hepatite C, HIV, HTLV, sífilis e doença de Chagas.

Podem doar pessoas maiores de 18 e menores de 68 anos, que tenham mais de 50 quilos. Jovens com 16 ou 17 anos também podem doar, desde que tenham autorização do responsável legal. No dia da doação, é preciso apresentar documento com foto, emitido por órgão oficial e válido em todo o território nacional.

Mulheres grávidas, que tiveram parto normal há menos de 90 dias ou cesariana há menos de 180 dias ou  que estejam amamentando, ficam temporariamente impedidas de doar sangue. Pessoas resfriadas devem esperar o desaparecimento dos sintomas e quem fez tatuagem deve aguardar 12 meses para fazer a doação.

De acordo com o Decreto-Lei 5.452, o doador tem direito a um dia de folga no trabalho a cada 12 meses trabalhados, desde que a doação esteja devidamente comprovada. Esse direito também se estende ao funcionário público civil de autarquia ou militar, conforme preconiza a Lei Federal 1.075.

Fonte: Agência Brasil 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Nova gripe aviária pode ser resistente a remédios em humanos

Uma equipe de cientistas confirmou pela primeira vez vários casos de resistência do vírus da gripe aviária H7N9 aos medicamentos antivirais normalmente utilizados contra a gripe em humanos, como o Tamiflu.

Em um estudo publicado na revista médica The Lancet, o médico Zhenghong Yuang, do Xanghai Medical College da universidade chinesa de Fudan, e sua equipe descrevem três casos de resistência aos antivirais em pacientes infectados pelo vírus H7N9 na China.


Fonte: site miséria

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Capacitação em Leishmaniose

     Aconteceu hoje (17/05) pela manhã, nas dependências do Centro de Controle de Zoonoses - CCZ, uma capacitação em Leishmaniose para o primeiro grupo de Agentes de Combate às Endemias, sendo uma ação do Núcleo de Endemias.

     Na ocasião foram repassadas informações importantes sobre a doença, o vetor de transmissão e os sintomas característicos no cachorro e no homem.

     Essa foi a primeira capacitação de muitas outras previstas, conforme os organizadores anunciaram, e ao que entendemos, a informação é primordial para o bom desenvolvimento das ações de promoção da saúde, facilitando assim o trabalho de todo ACE.

     Em destaque vê-se o coordenador da campanha de leishmaniose, Serginaldo Galdino, palestrando sobre o assunto.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

OMS diz que novo vírus pode ser transmitido de pessoa a pessoa


Imagem divulgada pela agência britânica de proteção à saúde mostra o coronavírus. (Foto: AFP)
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou ontem (12) que parece provável que o novo coronavírus, que tirou a vida de 18 pessoas no Oriente Médio e na Europa, seja transmitido entre pessoas por meio de contato próximo. O coronavírus é da mesma família viral que protagonizou o surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês) que varreu o mundo, partindo da Ásia no início de 2003, e que matou 775 pessoas.

No entanto, de acordo com informações da agência de notícias Reuters, o diretor-geral assistente da OMS, Keiji Fukuda, disse a jornalistas em Riad — em pronunciamento após visita à Arábia Saudita, palco da maior série de infecções — que não há evidência de que o vírus é capaz de sustentar "transmissão generalizada em comunidades".

Contudo, ele acrescentou: "O que mais preocupa é o fato de que as diferentes manifestações vistas em vários países, cada vez mais apoiam a hipótese de que quando há contato próximo, esse novo coronavírus pode ser transmitido de pessoa a pessoa".

Um especialista em saúde pública, que recusou-se a ser identificado devido à sensibilidade do assunto, disse que "contato próximo" nesse contexto significa compartilhar um mesmo espaço pequeno e fechado com uma pessoa infectada por um período prolongado.

Fonte: G1