sexta-feira, 25 de maio de 2012

Casos de dengue diminuem imunização contra a gripe no CearáTítulo da postagem

A dengue continua sendo notícia nos veículos de comunicação; acompanhe essa reportagem:


Boletim da Dengue em Juazeiro

     O último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde de Juazeiro remonta a dados acumulados de 01 de janeiro a 11 de maio de 2012, tendo sido confirmados 903 casos de dengue no município, e 2005 outros que estão em análise.
     O bairro com maior índice de infestação é o Parque Frei Damião com 5,7%, seguidos dos Salesianos e São Miguel com 4,03 e 3,81% respectivamente. No geral, Juazeiro do Norte apresenta 1,71% de infestação do aedes.
     Já o Limoeiro, São José e Tiradentes são os bairros com a infestação mais baixa, sendo respectivamente 0,49, 0,61 e 0,71%.
     A AACE não se cansa em repetir e pedir o máximo de cuidado à população para cuidar de seus reservatório, pois nesse mesmo boletim aponta-se os tambores, tanques e potes como os principais depósitos onde se encontra foco.

Rio de Janeiro já registrou mais de 76 mil casos em 2012


Mesmo com o fim do verão e as temperaturas mais baixas, a dengue ainda preocupa no Rio de Janeiro. Até agora, já são mais de 76 mil casos registrados em 2012. Em cada grupo de 100 mil cariocas, 400 tiveram dengue, o índice mais alto da cidade no ano.
Entre o nascimento e o primeiro voo, o aedes aegipty leva no máximo dez dias. O ciclo de vida dele começa quando uma fêmea adulta põe seus ovos. Se chove e a água se acumula no recipiente, em cerca de 30 minutos as larvas nascem.
Em sete dias, a larva cresce e vira pupa. Dois dias depois, um novo mosquito está pronto para sair voando. Ele pode viver, em média, 30 dias e, por isso, é tão importante eliminar os locais onde a fêmea põe os ovos, para interromper este ciclo.
O mosquito da dengue não vive na mata. Ele é urbano, caseiro e gosta de se alimentar durante o dia. À noite, ele se esconde também dentro de casa, em lugares escuros como atrás das cortinas, das estantes, dos armários e embaixo da mesa. Porém, se durante o dia não tiver ninguém dentro de casa, a fêmea vai aproveitar a noite para picar.
Para se prevenir, é preciso saber de criadouros dentro e fora de casa, usar telas nas janelas e repelente. Como o mosquito tem preferência pelas pernas, usar calça durante uma grande infestação também é uma boa medida.
Outro perigo do aedes aegipty é que ele é oportunista. “O mosquito chega bem de leve e a pessoa nem sente que ele pousa. É a fêmea que se alimenta de sangue e ao mesmo tempo que ela chupa o sangue, ela introduz saliva na pessoa. À medida que o sangue vai sendo puxado pelo mosquito, a saliva vai descendo e com ela vai o vírus, imediatamente junto da picada. O vírus vai descendo para a corrente sanguínea da pessoa”, explica Ademir Martins, da Fiocruz.
Uma vez infectada, a vítima pode desenvolver a doença. “Em cerca de cinco dias a uma semana, ela já começa a sentir os sintomas da dengue", afirma Ademir.

Fiocruz terá fábrica de vacinas fora do Ceará


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que comemora sexta-feira 112 anos, vai construir a primeira fábrica de vacinas fora do Rio de Janeiro. A nova instalação ficará no Ceará, no município de Eusébio, na Grande Fortaleza. Entres os imunizantes que produzirá, está o de febre amarela por uma nova tecnologia que dispensa o uso do vírus atenuado - será a primeira vacina do mundo produzida a partir de uma planta. A nova fábrica faz parte de um programa de expansão da Fiocruz e prevê a construção de outras três unidades, em Rondônia, Mato Grosso do Sul e Piauí.
"A Fiocruz quer repensar o seu programa nacional. Há vazios da presença da ciência, tecnologia, de temas importantes da saúde em algumas regiões do Brasil. Queremos tornar esses temas mais presentes em todo o País", afirmou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha. As unidades do Ceará, Mato Grosso do Sul e Rondônia serão licitadas este ano e a previsão é de que fiquem prontas em dois anos. Mas os núcleos da Fiocruz já estão instalados.
No Ceará, a fábrica será instalada no Polo Industrial Tecnológico da Saúde, em Eusébio. Em janeiro, a Fiocruz já havia anunciado o acordo de transferência de tecnologia com o Centro Frauhofer para Biotecnologia Molecular para a fabricação da vacina de febre amarela a partir de uma plataforma vegetal, sem o vírus atenuado. O novo imunizante é mais seguro, com baixo índice de reações e efeitos adversos. A previsão é de que esta nova vacina seja produzida na fábrica de Eusébio. A Fiocruz produz hoje 24 milhões de doses da vacina de febre amarela, dos quais exporta 3,7 milhões para 70 países.
No total, a fundação produz 140 milhões de doses de oito vacinas diferentes. Há 25 projetos de pesquisa em andamento para o desenvolvimento de sete vacinas bacterianas, seis vacinas virais, entre elas contra os quatro sorotipos da dengue, desenvolvida em parceria com o laboratório GSK, sete novos reagentes e cinco biofármacos.
Em Rondônia, o núcleo regional da Fiocruz trabalha no estudo de impacto na saúde da instalação das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. "Junto com o estudo tem a ideia de intervenções que possam mitigar problemas como a malária e outras doenças que podem vir decorrentes não só do impacto ambiental como da forte migração interna que esses projetos acarretam", afirma Gadelha.
De acordo com o presidente, a abertura de novos polos permite dar mais visibilidade à produção científica no interior do País. "Estamos repensando a relação entre regional e nacional, há um acúmulo de experiência que existem nessas regiões e que não adquiria visibilidade nacional". A Fiocruz já tem instalações na Bahia, em Minas Gerais, Pernambuco e no Amazonas. Na sexta-feira, a fundação vai lançar o Livro Saúde no Brasil em 2030, que faz um diagnóstico e traça diretrizes para o Sistema Único de Saúde (SUS).

domingo, 13 de maio de 2012

À todas as mães...

A AACE-JN tem o prazer de desejar à todas as mães agentes de combate às endemias um FELIZ DIA DAS MÃES;

Vocês são merecedoras de todas homenagens pois são guerreiras.

sábado, 5 de maio de 2012

Melhor explicado não existe...


Casos de dengue caem 61% no primeiro bimestre

Nos primeiros dois meses deste ano, foram registrados 23.202 casos de denguena Região Nordeste, uma incidência de 43,7 casos por 100 mil habitantes. No ano passado, neste mesmo período, foram 40.989 casos, incidência de 77,1 por 100 mil habitantes. Apesar da redução, Fortaleza, Juazeiro do Norte e Recife estão entre as 10 cidades com maior incidência da doença. 
No Brasil, a redução foi de 61% nos primeiros 63 dias do ano, em comparação com a mesma época de 2011. O balanço foi apresentado nesta terça-feira (6) pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, durante a Reunião de Avaliação do Programa Nacional de Controle da Dengue da Região Nordeste, em Fortaleza.
Entre 1º de janeiro e 3 de março de 2012, foram registrados 76.906 casos da doença no país, contra 195.894 no mesmo período do ano passado. Os casos graves reduziram em 96% e os óbitos em 96%, quando comparado com a mesma época de 2011. Naquele ano, foram registrados 147 óbitos, contra 6 em 2012. Os dados serão apresentados hoje (6) na reunião de avaliação do Programa Nacional de Controle da Dengue da Região Nordeste, realizada em Fortaleza.
No estado do Ceará foram registrados 3.693 casos de dengue, nos primeiros dois meses deste ano. A incidência é de 43,7 casos por 100 mil habitantes. No mesmo período do ano passado foram 16.049, com incidência de 189,9 por 100 mil habitantes. Na capital, embora tenha ocorrido uma diminuição - foram 1.309 (2012) contra 5.038 (2011 - Fortaleza (CE) figura entre os municípios com maior número de casos da doença - junto com Rio de Janeiro (RJ), Palmas (TO); Goiânia (GO), Recife (PE); Aparecida de Goiânia (GO); Juazeiro do Norte (CE); Rio Branco (AC); Araguaína (TO) e Salvador (BA).
Já em Juazeiro do Norte, o número de casos saltou de 20, em 2011, para 1.004, em 2012. A incidência neste início de ano é de 401,9 casos por 100 mil habitantes, sendo que no ano passado foi 8,0. Em Recife, ocorreram 1.627 casos, com incidência de 104,2. No ano passado, neste mesmo período, foram 191, com incidência de 12,2 casos por 100 mil habitantes.
O balanço foi apresentado pelo Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, durante reunião de Avaliação do Programa Nacional de Controle da Dengue da Região Nordeste, realizada em Fortaleza.
Barbosa ressalva que a diminuição dos casos não pode significar relaxamento das ações para prevenção da doença. “O pico da transmissão, na maior parte do Brasil, acontece entre março e abril, se estendendo até maio. Estamos chegando no momento mais crítico, por isso não podemos pensar que a batalha está vencida”, explica.
Segundo o secretário, é preciso evitar que os casos de dengue evoluam para a forma mais grave e até possam chegar a óbito. Ele destaca que está sendo realizado treinamento dos profissionais de saúde em todo o país, com o uso do protocolo que orienta o trabalho destes profissionais.
DENGUE NO CEARÁ
Com relação ao Ceará, Barbosa destacou que o estado teve redução importante nos casos confirmados da doença, se comparado ao ano passado. “Há transmissões localizadas, mas é importante que possamos trabalhar em parceira para que tenhamos uma resposta melhor aos casos graves e óbitos”, destacou.
O Estado registrou 3.693 casos de dengue, nos primeiros dois meses deste ano. A incidência é de 43,7 casos por 100 mil habitantes. No mesmo período do ano passado foram 16.049, com incidência de 189,9 por 100 mil habitantes. Apesar de ter reduzido o número de casos de 5.038 (2011) para 1.309 (2012), Fortaleza ainda figura entre os municípios com maior número de casos da doença - junto com Rio de Janeiro (RJ), Palmas (TO); Goiânia (GO), Recife (PE); Aparecida de Goiânia (GO); Juazeiro do Norte (CE); Rio Branco (AC); Araguaína (TO) e Salvador (BA).
Por outro lado, houve uma diminuição significativa na forma grave da doença tanto no Ceará quando em Pernambuco. Em 2011, no Ceará, foram registrados 199 casos graves, nos primeiros dois meses do ano, sendo que neste ano foram apenas 8. Em Pernambuco ocorreram 121 casos graves no ano passado, contra 6 neste ano.
Casos notificados de dengue nos municípios com população acima de 100.000 habitantes com maior registro de casos em 2012.
AÇÕES
Como parte das medidas de combate à dengue, o Ministério da Saúde fez repasse adicional a 1.159 municípios brasileiros de R$ 92,8 milhões para ações de prevenção e controle da doença. O repasse ocorreu no fim de 2011. Também foram adquiridas 2.500 toneladas de larvicidas e 350 mil litros de inseticidas para distribuição aos estados e municípios
O Ministério da Saúde ainda adquiriu 12.717 kits de diagnóstico da doença, intensificou a campanha de prevenção na mídia, disponibilizou no site da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) a atualização do Guia de Manejo e Classificação de Risco do Paciente com Dengue, distribuiu aos estados e municípios 450 mil cartazes da Classificação de Risco do Paciente com Dengue. No âmbito das ações de controle da dengue, o Ministério da Saúde também fez aquisição de 200 motocicletas e 400 nebulizadores portáteis.

Iniciativa que está dando certo

A coordenadoria do núcleo de endemias da cidade do Crato, está colocando em prática uma ação antiga e muito eficiente do ponto de vista epidemiológico, iniciativa essa que consiste na instalação de armadilhas que atraem o mosquito aedes para a ovoposição em locais apropriados, sendo que através da armadilha os novos mosquitos não conseguem completar o ciclo e são eliminados antes mesmo de nascerem. 


Essa iniciativa virou notícia na mídia e também veiculamos aqui para melhor lhe informar, confira:


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