domingo, 26 de fevereiro de 2012

1.275 vagas destinadas à contratação de agentes comunitário de saúde e agentes sanitarista

As chances são para agente sanitarista e agente comunitário de saúde. É exigido apenas o nível fundamental
A Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza abriu 1.275 vagas destinadas à contratação de agentes comunitário de saúde e agentes sanitarista substitutos.

Para cada cargo foi publicado um edital específico, cuja organização ficou responsável ao Instituto Municipal de Pesquisas, Administração e Recursos Humanos (Imparh).

Os profissionais serão contratados para suprir as substituições decorrentes das licenças e dos afastamentos. O contrato será firmado pelo prazo de seis meses, podendo ser prorrogado por até dois anos (24 meses).

As inscrições para ambos os cargos tiveram início no dia 25 de fevereiro e encerram dia 8 de abril de 2012 pelo endereço eletrônicohttp://www.imparh.ce.gov.br. A taxa custa R$ 35.

Agente de Saúde
São 711 vagas para o cargo de agente comunitário de saúde. Destas, 225 ofertas são para ampla concorrência e 12 vagas para portadores de deficiência, além de 474 vagas para cadastro de reserva. O salário é de R$ 856,40.

Compete ao agente comunitário de saúde o exercício de atividade de prevenção de doenças e promoção da saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias. Aos candidatos é requisito ter nível fundamental completo e disponibilidade para trabalhar em qualquer bairro do município de Fortaleza.

A prova objetiva para este cargo será aplicada no dia 29 de abril, no horário de 15h às 18h. No conteúdo programático, serão abordadas questões sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre o Programa Saúde da Família (PSF).

Agente Sanitarista
Para o cargo de agente sanitarista são 564 vagas, das quais 178 vagas diretas, 10 para portadores de deficiência e 376 vagas para cadastro de reserva. A remuneração é de R$ 966,40.

Compete aos agentes sanitaristas o exercício de atividade de prevenção de doenças e promoção da saúde, mediante ações de controle de endemias e seus vetores. Para a função é exigido nível fundamental completo e os candidatos também devem ter disponibilidade para atuar em qualquer bairro de Fortaleza. Os interessados que já tenham trabalhado no Programa de Controle da Dengue não podem ter sido demitidos por justa causa.

A avaliação está programada para o dia 06 de maio, também no horário das 15h às 18h. Os candidatos deverão ter conhecimento sobre doenças (dengue, leishmaniose, leptospirose, doença de Chagas, raiva e esquistossomose) e sobre procedimentos gerais (visita domiciliar; controle químico e biológico de vetores; educação em saúde e mobilização social).

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Saúde apresenta primeiro balanço da dengue do ano


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e oSecretário de Vigilância em Saúde (SVS), Jarbas Barbosa, apresentaram na tarde de hoje a situação da dengue nos municípios prioritários e o balanço dos números da doença em todo o País no período de 1º de janeiro a 11 de fevereiro deste ano. Segundo Jarbas Barbosa, houve redução de 62% dos casos de dengue e de 66% no número de óbitos causados pela doença no País durante esse período. Além disso, houve queda de 86% no número de casos graves notificados.
O Levantamento Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) também foi apresentado. O primeiro levantamento de 2012 foi realizado em 536 municípios e demonstra que 180 deles estão em situação satisfatória, 265 em alerta e 91 têm risco de surto. De acordo com o LIRAa, os municípios em risco de surto concentram-se principalmente nos estados da Bahia, Maranhão e São Paulo.  ”O fato de termos queda de casos ou óbitos não significa que temos que diminuir a prevenção. Estamos monitorando fortemente e entrando em contato com as secretarias estaduais de saúde para conter a doença. Distribuímos o LIRAa a elas para permitir ações específicas nos bairros para conter a doença “, disse o secretário da SVS.
Jarbas Barbosa ainda ressaltou que já foram comprados e distribuídos cerca de 13 mil kits de diagnósticos. Cada um deles possibilita 96 testes. “Os testes nos ajudam a caracterizar se há transmissão de dengue em determinado local. Estamos, também, distribuindo 450 mil cartazes com dicas de combate à dengue em todo o País. E em março vamos nos reunir com as secretarias de saúde de mais de mil municípios para mobilizar e revisar as ações”, detalhou.
O ministro Alexandre Padilha finalizou a apresentação lembrando que os resultados de agora são decorrentes dos esforços iniciados em agosto de 2011.  “Um fato importante é que aumentamos, desde o ano passado, o número de municípios que participam do levantamento dos dados (LIRAa). Então, reafirmamos que a redução do número de casos e óbitos revela a importância de manutenção da mobilização, porque ainda temos dois grandes desafios para conter a dengue: saneamento básico e cuidado com o lixo”, destacou o ministro.

Rio pode ter a maior epidemia de dengue da história


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou ontem que o Rio de Janeiro corre o risco de ter a maior epidemia de dengue de sua história neste verão. A previsão é fruto da associação de três fatores: 1) o alto número de criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti; 2) o aumento da circulação do vírus tipo 4 - que a maior parte da população não teve contato e, portanto, está suscetível ao contágio; 3) a parcela significativa de moradores que ainda é vulnerável também aos tipos 1 e 2 da doença, que circula na cidade.
Nas primeiras seis semanas deste ano, o número de casos da doença registrado no País caiu 62% em comparação a igual período do ano passado. Foram 40.486 ante 106.373 de 2011. Houve ainda redução do número de casos graves e de mortes: 183 e 32, respectivamente. Apesar do resultado, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, adverte que há muito a ser feito. "A batalha não está ganha. Estamos no início do ano e o pico da doença é entre abril e maio", disse. A queda é em parte atribuída às condições climáticas. Neste primeiros meses, a chuva foi intensa em várias partes do País e a temperatura, mais baixa. As chuvas torrenciais prejudicam a proliferação do Aedes aegypti, pois elas acabam provocando uma espécie de "lavagem" nos criadouros.
Atualmente, os Estados de Tocantins e Pernambuco já enfrentam surto da doença. Em Recife, foram registrados 890 casos nas primeiras seis semanas do ano. No mesmo período de 2011, foram 65. Em Palmas, até agora foram contabilizados 1.403 casos ante 312 em 2011.
FONTE: Agencia Estado


Surto de dengue ainda ameaça quase 100 cidades brasileiras


Apesar da queda do número de casos de dengue e de mortes decorrentes da doença este ano, 91 municípios ainda seguem com risco de enfrentar surto da doença até o fim do verão. Outros 265 estão em estado de alerta. Palmas, capital do Tocantins, é uma das cidades onde a quantidade de casos já indica surto da doença, segundo balanço divulgado hoje (13) pelo Ministério da Saúde.
O número de cidades com risco de surto é superior ao registrado no ano passado (48) no mesmo período. De acordo com Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde, o aumento já era esperado, pois as informações do ano passado tinham como base a pré-temporada de verão. “É natural que cresça o número de municípios por causa do clima mais propício à proliferação do mosquito”, explicou.
Das 91 cidades em risco de surto, a maioria está nos estados da Bahia, do Maranhão e de São Paulo (46). Nesses municípios, em cerca de 4% das casas e imóveis visitados pelos agentes de vigilância sanitária foram encontradas larvas do mosquito transmissor da doença.
“Como ainda estamos na metade de fevereiro, temos de manter o alerta e a mobilização, para que a gente chegue até o fim do verão [com queda de registros]”, disse Jarbas Barbosa.
Palmas tem a maior taxa de incidência da doença, com 743,7 casos por grupo de 100 mil habitantes. “A taxa superior a 300 casos por 100 mil habitantes é encarada como situação epidêmica”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Tocantins é, também, o estado com a maior incidência, 249,4 casos para cada 100 mil pessoas. A taxa nacional é 21,2 por 100 mil.
A incidência também aumentou em Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Sergipe. O levantamento mostra a predominância do vírus tipo 4 nas regiões Norte e Nordeste e do tipo 1 nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Os quatro tipos de vírus provocam os mesmos sintomas e nenhum é mais grave que o outro.
Nas regiões Norte e Centro-Oeste, a maioria dos criadouros do mosquito foi encontrada em recipientes e depósitos de lixo. No Sudeste e no Sul, os focos principais são pratinhos de plantas, calhas entupidas e outros locais que acumulam água dentro das casas. No Nordeste, o problema maior está nas caixas d`águas.
Os dados mostram redução de 62% dos casos de dengue entre os dias 1º janeiro e 11 de fevereiro, equivalente a 40,4 mil casos, em comparação ao mesmo período de 2011, com 106,3 mil registros. O número de casos graves caiu 86% e o de mortes passou de 95 em 2011 para 32 no começo deste ano.
 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Novas ações de combate à Dengue em Juazeiro do Norte

A Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte, por meio do seu site oficial, divulga mais ações de combate ao mosquito transmissor da Dengue, confira a matéria completa através do link:

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Faça a sua parte


Aplicativo para celular é a nova arma de combate à doença em MG


Essa é inovadora:

Com o objetivo de levar ao cidadão informações mais rápidas sobre a dengue, e possibilitar que as denúncias sobre focos e casos da doença cheguem ao poder público com menos burocracia e de forma direta, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) adotou uma nova ferramenta digital disponível para smartphones: o ContraDengue, aplicativo que visa transformar o cidadão comum em agente contra a doença.
Disponível gratuitamente para iOS e Android, o aplicativo permite ao cidadão registrar focos do mosquito Aedes aegypti, bem como relatar casos conhecidos de dengue. Além disso, o aplicativo disponibiliza ao usuário informações sobre a campanha contra a dengue proposta pelo Governo de Minas e notícias postadas no blog e no Twitter da SES-MG.
Desenvolvido pelos estudantes Gilson Almeida Vilela Júnior, de 21 anos, e Marcelo Rodrigues dos Santos Júnior, 17 anos, o ContraDengue foi projetado para a versão 4.2 ou superior, no caso de iOS, e para a versão 1.6 ou superior, no caso de Android.
De acordo com eles, o ContraDengue foi planejado a fim de que a população participe e colabore com a campanha realizada pela SES-MG na guerra contra o mosquito. “Estávamos assistindo TV e vimos uma reportagem mostrando a importância da participação popular no combate à doença. Foi aí que surgiu a ideia do aplicativo”, conta o estudante de Engenharia da Computação, Gilson Júnior. “Então decidimos fazer algo de fácil acessibilidade que pudesse servir de ferramenta para a população e também para o governo”, completa Marcelo Júnior, que faz o Ensino Médio e pretende prestar vestibular para Ciência da Computação.
“A utilização deste aplicativo pela população é um avanço no sentido de permitir ao cidadão mineiro que relate onde ocorreu um caso da doença, o que possibilita o georreferenciamento dos casos e áreas atingidas pela epidemia, e também demonstra que a população está comprometida com a campanha de eliminação de focos da doença, mesmo que seja fora de sua residência. As denúncias de possíveis criadouros serão encaminhadas pelo estado para os municípios para que possam tomar providências. O cidadão é um importante ator no combate”, ressaltou o gerente do Programa de Controle Permanente da Dengue do Estado de Minas Gerais, Rodrigo Queiroga.
As denúncias registradas através do aplicativo serão direcionadas para uma central de controle da Dengue.
Saiba como o aplicativo funciona -O ContraDengue é dividido em quatro seções: Campanha, Notícias, Dicas eParticipe. Cada uma delas disponibiliza informações especificas, conforme descrito abaixo:
  • Campanha: o usuário encontra a marca da campanha realizada pelo governo do estado.
  • Notícias:  o usuário encontrará o feed de notícias do blog Guerra Contra a Dengue e os tweets da SES-MG postados no perfil @saudemg.
  • Dicas: nesta tela o usuário encontrará informações sobre o 155, sintomas da dengue e prevenção da doença.
  • Participe: é subdividido em três opções – Registrar Possível Foco, Registrar Caso, Fazer Comentários.
Registrar possível foco - permite denunciar um possível foco de dengue. Para isso, o usuário deve informar o endereço, bairro e cidade onde se localiza o foco, juntamente com uma foto que é tirada por meio da câmera do aparelho. Esta informação pode ser enviada via e-mail ou Twitter, com comentários adicionais. Se a opção for email, caso o GPS do celular esteja habilitado, o Contradengue enviará também um link para o Google Maps apontando o local aproximado do foco. Todas essas informações serão enviadas diretamente para uma central de controle da dengue.
Registrar caso - permite notificar à SES-MG sobre o registro de um caso de dengue. Aqui, também, o usuário deve informar a cidade, bairro e endereço onde houve o registro da doença. Além disso, o usuário deverá selecionar o estado atual do paciente (através das opções: sintomas da doença; diagnóstico positivo para dengue ou curado). Esta informação poderá ser enviada via e-mail ou Twitter, com comentários adicionais. Ambos são encaminhados diretamente uma central de controle  da dengue.
Fazer Comentário - possibilita ao usuário o envio de mensagem para o Twitter com a hashtag da campanha, podendo assim mobilizar mais pessoas a participar.
Innovation Oasys – Innovation Oasys, criada no início de 2011, é uma empresa especializada em desenvolvimento de softwares para dispositivos móveis, setor que está crescendo exponencialmente no país. Formada pelos estudantes Gilson Almeida Vilela Júnior e Marcelo Rodrigues dos Santos Júnior, a empresa passou a ser parceira da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) em dezembro de 2011, com a proposta de realização do aplicativo ContraDengue.
Links importantes - Aplicativo ContraDengue
Versão para ios (Apple store)Versão para android
Fonte: Silvâne Vieira / Agência Minas