quinta-feira, 26 de julho de 2012

Mais uma inovação tecnológica no auxílio do nosso trabalho



Nova tecnologia ajuda agentes no combate a focos da dengue em Natal

Aplicativo permite registro de informações durante visita de agente a um foco de dengue. Dados são processados em tempo real.


A tecnologia passou a ser uma aliada no combate ao mosquito da dengue. Os agentes de endemia monitoram os focos através de um programa de computador e as informações saem em tempo real na internet.
A iniciativa está sendo testada em Natal. Os agentes utilizam um tablet, conectado à internet, com sistema de localização via satélite. Um aplicativo permite o registro de todas as informações sobre a visita do agente de endemias.
“Registramos o número da casa, se o local estava fechado, se a visita foi recusada, ou se caso o local esteja aberto verificar se há o foco ou não do mosquito. Rapidez na velocidade da internet”, informa Sedir Morais, pesquisador.

A agilidade faz falta hoje em dia na hora de combater o mosquisto aedes aegipty. Em um mapa estão indicadas cada rua, imóvel, com informação, do trabalho feito pelo agente. As informações são armazenadas e processadas em um computador de grande porte.
O programa é pioneiro e foi desenvolvido por uma equipe de onze pesquisadores, entre professores e alunos, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O trabalho começou em novembro de 2011 e está pronto para ser implantado.
"Ao descobrir um foco da dengue, o gestor sabe o que está acontecendo, e a comunidade também. Ela vai poder ver através da internet a incidência de dengue no bairro onde mora, e tomar as providências. Fazer a saúde preventiva na atenção básica, que é mais barato e mais eficiente", declara Ricardo Valentim, responsável pelo projeto.
O Observatório da Dengue pode processar informações de todo o país. Para mais informações ligue para: 00 XX (84) 3342-5079.

Agentes utilizam computador portátil para auxiliar o trabalho



 

A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador-BA, apresenta a primeira etapa do Projeto Sistema Integrado de Zoonoses, tecnologia que implicará em mais rapidez na captação de dados relativos à situação da dengue em Salvador, substituindo os relatórios em papel.

O encontro servirá para discutir o projeto com os supervisores, coordenadores e técnicos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e do Programa Municipal de Controle da Dengue, além dos aspectos da implementação do sistema com os profissionais de campo.
O Sistema Integrado de Zoonoses (SIZ) é um projeto desenvolvido pelo Núcleo de Gestão da Informação (NGI), em parceria com o CCZ e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que doou os 4 mil dispositivos móveis de coleta de dados a serem utilizados no projeto.
O novo sistema também permitirá que o cidadão, através do protocolo de serviço gerado após as visitas dos agentes de combate às endemias, possa visualizar pela internet a situação do seu domicílio e das casas vizinhas, dinamizando assim, o combate direto aos focos do mosquito.
O evento ocorreu no ultimo dia (27), das 8 às 12h e das 13 às 17h, no Auditório do Centro de Atendimento Especializado - CAE Centro (Carlos Gomes).

Etapas – A implantação do SIZ foi dividida em três etapas. A primeira consiste na apresentação, sensibilização e discussão com os profissionais de saúde no controle da dengue utilizando uma abordagem estratégica, tática e operacional, das ações que serão implantadas.

No mês de julho a simulação e testes de campo, utilizando os profissionais dos Distritos Sanitários Boca do Rio e Centro Histórico.
A partir de agosto começa a terceira etapa, com implantação do projeto nos outros Distritos Sanitários do município, processo que tem a previsão de término para dezembro.
FONTE: SMS SALVADOR

Servidores que trabalham a céu aberto poderão receber adicional e ter carga horária reduzida


Os trabalhadores que exerçam atividades a céu aberto e sob radiação solar poderão receber adicional de  20% do salário. É o que prevê o Projeto de Lei 3519/12, do deputado Vinicius Gurgel (PR-AP), que também fixa a carga máxima de trabalho desses profissionais em 6 horas diárias ou 36 horas semanais. A proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43).
Pelo texto, o adicional de 20% será pago sempre que não houver a opção do recebimento do adicional de insalubridade, correspondente a 40% do salário. Os tipos de atividade consideradas insalubres são descritos em norma do Ministério do Trabalho e Emprego.
Ainda de acordo com a proposta, os profissionais terão direito a descanso de 10 minutos a cada 90 trabalhados, não contados na jornada de trabalho. Além disso, deverão ter equipamentos de proteção individual, que incluem bloqueadores solares e vestuários fotoprotetores.
Câncer de pele
Vinicius Gurgel destaca que essas medidas devem diminuir os casos de câncer de pele, que, segundo ele, correspondem a 25% de todos os tumores malignos registrados no País. “É sempre mais oneroso ao Estado e à sociedade em geral o custo decorrente dos cuidados necessários ao tratamento de doenças e da assistência familiar ao cidadão impossibilitado de trabalhar do que o investimento em uma política de prevenção”, argumenta.
Caso a proposta seja aprovada, as empresas que descumprirem as novas regras de proteção a esses trabalhadores estarão sujeitas ao pagamento de multa em favor do empregado correspondente a dez vezes o valor do salário.

Tramitação 
O projeto, que tramita apensado ao PL 4653/94, será analisado, em regime de prioridade, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Desenvolvimento Econômico, Indústria Comércio; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.

Íntegra da proposta:


domingo, 22 de julho de 2012

Agentes Comunitários são demitidos e não recebem seus direitos




Agentes demitidos protestam em frente a Secretaria de Saúde e Prefeitura
Divulgação do Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil

BARRA DO PIRAÍ

Um impasse entre a Cruz Vermelha Brasileira, filial do município, e o governo municipal motivou uma manifestação, na quarta-feira, de Agentes Comunitários de Saúde. Com gritos de “prefeito cadê você eu trabalhei quero receber”, a mobilização aconteceu em frente à sede da Secretária Municipal de Saúde (SMS) e da Prefeitura. Os 44 trabalhadores, que foram demitidos no início do mês, reivindicavam o recebimento de suas verbas rescisórias.

A Prefeitura joga a responsabilidade para a Cruz Vermelha do município que afirma ser da Administração Municipal. Depois do manifesto, a Prefeitura de Barra do Piraí recebeu, através da Procuradoria do Município, uma comissão de pessoas representando os Agentes de Saúde e o Sindicato dos Empregados de Saúde do Sul Fluminense (SESF) para uma reunião. Foi informado na reunião que a Cruz Vermelha manteve com um contrato de terceirização de serviços com a Prefeitura até a realização do Concurso Público. E com o chamamento dos concursados e a rescisão do contrato, a Cruz Vermelha demitiu seus trabalhadores e alega não ter como pagar as rescisões, mesmo tendo recebido em dia os repasses do governo municipal para a administração dos serviços.

Ainda na reunião, a Procuradoria do Município, tendo como representante o advogado José Mauro Filho, explicou que o contrato de prestação de serviços era com a Cruz Vermelha, que contratou e assinou a carteira de trabalho dos prestadores. “A Prefeitura de Barra do Piraí tem por prática o cumprimento de todos os contratos em dia. Não podemos ser responsabilizados se a Cruz Vermelha recebeu e não fez o pagamento correto nas rescisões”, comenta o advogado. Ficou acertado também que haverá mesa redonda onde o município irá apresentar todos os seus comprovantes de pagamento com os demais envolvidos para a resolução dos problemas.

PRESIDENTE DO SESF PARTICPA DA REUNIÃO

A presidente do Sindicato dos Empregados de Saúde do Sul Fluminense (SESF) Regina Medeiros, explicou que os 44 agentes foram dispensados no último dia 2, para que os aprovados no Processo Seletivo pudessem ser convocados, mas não receberam o que lhes é de direito. “Está acontecendo um jogo de empurra. Todo mundo tira sua responsabilidade. O que não pode acontecer é os trabalhadores arcarem com esse impasse. Eles têm que chegar a um acordo”, analisa.

Regina explicou que se reuniu com o prefeito José Luiz Anchite e com representantes da Prefeitura para tentar alguma saída para o caso, mas nenhum acordo foi feito. “Não viemos para brigar, mas para conseguir uma solução para o problema. Não sei quem é o culpado, se é a Cruz Vermelha ou a Prefeitura. Sei que os trabalhadores demitidos precisam receber”, aponta.

A sindicalista ressaltou que a próxima conversa deve acontecer, em breve, em uma mesa redonda, na Delegacia Regional do Trabalho de Volta Redonda. “Já foi feito o pedido para a realização da mesa redonda, que terá a presença de ambas as partes. Se nada foi resolvido, iremos entrar com uma ação individual no Ministério do Trabalho denunciando o caso. O prefeito se comprometeu a ir. Minha preocupação é chegar o fim do mês e os trabalhadores não receberem. Todos têm contas para pagar”, completa a sindicalista.

PRESIDENTE DA CRUZ VERMELHA ACREDITA EM QUESTÃO POLÍTICA

Ouvida também pela equipe de reportagem do A VOZ DA CIDADE, a presidente da Cruz Vermelha, filial de Barra do Piraí, Hélia de Carvalho Parrini, garante que a instituição nada tem a ver com situação, já que foi contratada, em 2004, pela Prefeitura apenas para dar treinamento aos agentes e fazer o serviço burocrático de escritório. Ela acredita que os verdadeiros responsáveis querem tirar o corpo fora deixando os 44 funcionários, que são pessoas humildes, sem assistência. “É uma ação que choca qualquer um. Ao invés de proteger o povo, o governo municipal faz os trabalhadores se meterem nessa confusão sem tamanho”, declara, lembrando que não sabe como esses funcionários foram contratados e agora são deixados de lado.

Para a presidente da Cruz Vermelha, tudo o que está acontecendo não passa de questão política, já que seu marido, o ex-presidente da entidade José Luiz Parrini é candidato a prefeito pelo PDT, partido que não apóia o candidato do atual prefeito. “Não acho que isso seja uma questão política. Eu tenho certeza de que é. Tudo isso para fazer tumulto eleitoral. Na verdade, querem desmoralizar a candidatura do meu marido e acabam atingindo pessoas humildes, trabalhadoras que precisam trabalhar para sobreviver”, declara, lembrando que ao invés de fazer uma campanha alegre competitiva honestamente, tratam de fazer do pleito uma briga pessoal que acaba sobrando para pessoas inocentes. “A população não merece tanto desgosto. Demitiram essas pessoas simples e capacitadas para contratar outras sem nenhuma capacitação. Não estão nem ai como será o tratamento da população”, completa.

A presidente lembra ainda que, há oito anos, a Cruz Vermelha atendeu bem a prefeitura. A partir deste ano, tudo mudou. Por isso, ela garante que a questão é política. “Preparamos um texto de esclarecimento para a população. Estamos explicando tudo o que aconteceu. Para se ter uma idéia, o Hospital da Cruz Vermelha, que conta com 40 leitos e funciona desde 1932, não recebe nenhuma verba da prefeitura, vive de ajuda de voluntários, dos poucos associados e da população em geral. O hospital tem como objetivo atender a população carente. Por isso, quem trabalha na unidade oferece serviço gratuito. Todos nós somos voluntários. Fazemos um belo trabalho gratuito, por isso ficamos tristes ao ver o poder público agir dessa maneira”, avalia.

A agente Roselane Aparecida Marques contou que ficou sabendo que seria demitida no próprio dia 2. “Eles ligaram de manhã para o posto de saúde pedindo que levássemos a nossa carteira para dar baixa. Foi um susto. Temos filhos, contas para pagar e não recebemos nada até hoje e nem temos previsão de quando iremos receber”, fala.

Há cinco anos trabalhando como agente, Esli Cortes da Silva Siqueira, 57 anos, não sabe como irá fazer se não receber os valores rescisórios. “Somos quatro pessoas lá em casa. Meu marido infartou e está encostado recebendo um salário mínimo. Preciso do dinheiro para ajudar a sustentar minha família”, conclui.

Divulgação: Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde - MNASUma mega rede voltada aos Agentes de Saúde (ACS e ACE)Twitter: twitter.com/AgentesdeSaudeJornal dos ACS e ACE: bit.ly/MNASJornalMNAS no MSN: MNAgentesdeSaude.groups.live.comCanal no YouTube: www.youtube.com/mobilizacaodosacs No Orkut: www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=88080356 No Facebook: www.facebook.com/groups/agentesdesaude No Grupo Yahoo!: br.groups.yahoo.com/group/agentedesaudeFerramenta no Inforum: Fórum no Inforumagente comunitário de saúde, endemias, ava, acs, ace, conacs, ACS Lima 
Fonte na web: www.avozdacidade.com