quinta-feira, 28 de março de 2013

Dengue em Juazeiro





Com o início do período de chuvas o combate à dengue deve ser redobrado. Essa tem sido a orientação da Secretaria de Saúde de Juazeiro do Norte, alertando os moradores, já que esse período aumenta as chances de se criar um ambiente favorável à proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue.

Segundo o Secretário de Saúde do município, Doutor Damásio Soares, as residências continuam sendo o principal foco do mosquito. O bairro João Cabral lidera a listagem de localidades no município onde se registram os índices de foco do mosquito:

“Eu tenho visto que o João Cabral nos foi apresentado como o bairro que está em primeiro lugar em manifestação do mosquito aedes aegypti. Depois vem a zona rural, com o sítio Chumbada em segundo lugar”, afirmou Damásio.

De acordo com o secretário, os sítios Gavião e Popôs completam a lista em terceiro e quatro lugares respectivamente, acompanhados pela Lagoa Seca na quinta posição e o Parque triângulo em sexto.

“Não resta dúvida que provavelmente este vírus que está aqui dentro do nosso município deve o Tipo-4, que temos notado que é um vírus que tem uma maior agressividade, que tem uma condição maior de adoecer a população”.

A Secretaria de Saúde desenvolve ações de combate ao mosquito com ações itinerantes no bairro, onde o próximo será o Novo Juazeiro. Para isso, o Departamento de Endemias conta com oito bombas costais e um carro-fumacê, com a participação de 120 agentes de saúde municipais.

“A população tem que ser parceira da Saúde. Para que nós tenhamos um bom resultado, ela tem que cuidar do seu lar, porque não adianta eu cuidar e o meu vizinho não”, alerta doutor Damásio. 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Começa em Juazeiro campanha para prevenir a Hanseníase


19/03/2013 - 10:12:00
O Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria da Saúde do município de Juazeiro do Norte, lançou ontem, no auditório do Centro de Referência do Trabalhador (CEREST), a campanha nacional para prevenir e tratar da hanseníase nas escolas públicas. A doença atinge milhares de pessoas no Brasil todo ano e tem cura. A campanha possui como foco principal o diagnóstico precoce da doença, que é causada pelo bacilo de Hansen, e possui um tempo demorado de incubação no organismo humano. A Coordenadora Adjunta de Hanseníase e Doenças em Eliminação, Magda Levantezi, esteve em Juazeiro representando o Ministério da Saúde no lançamento da campanha. Ela se reuniu com estudantes, profissionais de saúde especialmente do programa de saúde da Família.
O bacilo de Hansen (mycobacterium leprae) causa infecção nos nervos, na pele e nos olhos. Os nervos atacados costumam ser os dos braços e pernas, podendo o paciente sofrer deformidades nas mãos e pés. Na pele a infecção pode causar manchas brancas, dormência ou falta de sensibilidade.
Além das manchas esbranquiçadas a hanseníase pode se manifestar com caroços, manchas avermelhadas ou perda de pêlos. Quando os olhos são atacados existe uma sensação constante de areia na vista. A Dra. Magda falou para os estudantes sobre as etapas da Hanseníase
A transmissão do bacilo de Hansen é feita pelo ar ou pelo contato com pessoas infectadas, que não estejam em tratamento. A hanseníase atinge geralmente pessoas entre 20 e 40 anos, sendo igualmente distribuída em homens e mulheres. A hanseníase pode ser curada em qualquer estágio. Quanto mais avançada for à infecção, maior é o risco de deixar sequelas nos pacientes. O tempo de incubação pode chegar até cinco anos. O tratamento varia de seis a doze meses, feito com o uso de medicação ministrada em doses mensais.
O diagnóstico da hanseníase pode ser feito em 15 mil postos de saúde espalhados pelo Brasil. Os remédios para o tratamento são fornecidos gratuitamente pelo Sistema único de Saúde (SUS).
O Ministério da Saúde elaborou uma cartilha e um DVD sobre a hanseníase da qual serão distribuídas com detalhes sobre a doença, explicados em uma linguagem simples, tratando sobre o seu diagnóstico, sintomas, transmissão e tratamento.
Longe dos estigmas que sofreu no passado, a hanseníase hoje é uma doença perfeitamente curável, com diagnóstico preciso e tratamento gratuito, sem ostracismo para os doentes. O secretário de Saúde Damásio Soares afirma que a campanha está correta, quando procura diagnosticar a doença de maneira precoce para evitar futuras sequelas nos pacientes.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Dengue: Belo Horizonte inova e vira exemplo em redução de casos




Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) mostrou que o município de Belo Horizonte conseguiu reduzir o número de infestação da dengue nas residências (conhecido como Índice de Infestação Predial), de 4,2 em janeiro de 2010, para 1,9 em janeiro de 2013. Apesar de ainda ser uma localidade considerada de médio risco, o município passou a ser exemplo por ir além das exigências feitas pelo Ministério da Saúde e implementar medidas inovadoras de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Um das iniciativas surgiu a partir da observação do próprio LIRAa. O levantamento dividido por regionais serve para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor. A partir desse estudo, a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte elaborou um novo levantamento, divido por bairros, e o divulga periodicamente no site da prefeitura e através da imprensa local. A intenção é aproximar esses números do cotidiano do cidadão mineiro.
O secretário adjunto da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, Fabiano Pimenta, explica a iniciativa: “A metodologia clássica do LIRAa faz um extrato por regionais de 8,5 mil a 10 mil imóveis. Nós fizemos um pequeno ajuste nela e passamos a divulgar por bairro. Quando eu dou o resultado do bairro Lourdes, Sagrada Família, Pompéia, por exemplo, eu estou falando de onde o cidadão mora. Ele se identifica melhor e passa a se preocupar mais”, destaca o secretário.
Bonificação ao agente – Outra medida adota pelo município foi a bonificação variável para estimular os agentes de combate à dengue. Os trabalhadores que cumprirem as metas estipuladas pela secretaria irão receber um 14° salário. “Um agente é responsável por uma área de 800 a 1000 imóveis. Na meta dele tem um limite máximo de casos de dengue esperado para a área onde ele trabalha. Interessa ao agente que o número de casos na área dele não cresça para não afetar o indicador e, consequentemente, a sua pontuação. Mas se o distrito dele está dentro do esperado ele pontua e recebe a bonificação. Se percebe um caso de suspeita de dengue é do interesse dele que seja notificado para que não se expanda na área dele”, comenta.
Foto: Agência Brasil
Outras medidas – Através de carro de som e faixas a secretaria leva até os bairros a mensagem de existência de alto risco de epidemia de dengue no local. Também existe um número disponível para os mineiros informarem possíveis focos de larvas do mosquito, é o número 156. “Quando a pessoa ouve a mensagem ou vê o índice do seu bairro na internet, ela se sente diretamente ameaçada e o número de ligações com denúncias e reclamações aumenta. Acredito que os municípios devem exercitar essa maior proximidade com a necessidade da população e com as especificidades de cada lugar. O aumento ou redução dos casos de dengue é de responsabilidade sanitária do gestor local. Por isso, tomamos essas iniciativas e os resultados nos indicam que as medidas que tomamos são promissores e satisfatórias”, explica o secretário.
Região Sudeste – A dengue é uma doença com característica sazonal, ou seja, que se concentra em um mesmo período do ano. No Brasil esse período ocorre no verão, devido à maior ocorrência de chuvas e do aumento da temperatura. O aparecimento do mosquito é mais comum em regiões urbanas, principalmente nas cidades maiores, onde há mais aglomeração de habitantes. Por isso, a região Sudeste concentra os maiores focos em depósitos domiciliares do país, com 63,6%.
Campanha – Com o slogan “Dengue é fácil combater, só não pode esquecer”, a campanha desde ano incentiva a população a praticar medidas simples de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. A campanha também alerta sobre os sinais e sintomas da doença e quais as principais medidas que devem ser adotadas, em caso de suspeita. A campanha é dirigida à população em geral, gestores, lideranças comunitárias, movimentos sociais, entre outros.
Fonte : Camilla Terra / Blog da Saúde

terça-feira, 5 de março de 2013

Morte em decorrência de dengue???

     Apesar de nenhum caso de dengue registrado nesse início de 2013, a Secretaria Municipal de Saúde de Juazeiro do Norte investiga um caso de óbito na qual pode ter acontecido em decorrência da doença. Um primeiro exame sorológico mostrou-se negativo para a doença, contudo, um segundo deu positivo, necessitando assim de um terceiro para confirmação, cujo resultado deverá sair no próximo dia 06 de março.
     
     As ações de combate ao vetor da doença continuam de forma acelerada, sendo desenvolvidas as visitas domiciliares pelos agentes de combate às endemias.

     Ressaltamos ainda que o apoio da população é importantíssimo para a se prevenir tal doença.