sábado, 17 de agosto de 2013

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou o início de testes em seres humanos de uma vacina contra a dengue. A expectativa dos pesquisadores brasileiros é que ela esteja disponível para a população daqui a cinco anos.

Há oito anos, o Instituto Butantan está desenvolvendo a vacina contra a dengue em parceria com o Instituto Nacional de Saúde Norte-Americano. Ela já foi testada em animais e em seres humanos nos Estados Unidos. E, nesta sexta-feira, a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - autorizou o início dos testes nos brasileiros.

Trezentos voluntários vão receber a vacina experimental em São Paulo e em Ribeirão Preto, no interior paulista - a cidade vem registrando muitos casos da doença nos últimos anos. Um grupo vai tomar duas doses, com intervalo de seis meses. O outro, apenas uma dose. Os voluntários serão acompanhados por equipes médicas que já estão sendo treinadas.

Segundo o diretor do Instituto Butantan, os testes feitos até aqui já mostraram que a vacina não provocou efeitos tóxicos nas pessoas.

“Ela induz, ou seja, faz anticorpo e esse anticorpo inibe o vírus, ou seja, funciona muito bem. Existe uma corrida cientifica mundial buscando uma vacina pra dengue e tem 2,5 bilhões de populações em risco”, apontou Jorge Kalil, diretor Instituto Butantan.

A expectativa do Instituto Butantan é de ter os primeiros resultados até 2015. E, aí, começar a última fase de teste, em vários lugares do Brasil, e incluindo crianças e adolescentes.

“Incluiremos um número muito grande de voluntários, que é justamente pra obter dados que permitam solicitar o registro da vacina. Pra essa vacina, em particular, a expectativa de dar errado, é muito pequena”, ressaltou Alexsander Precioso, pesquisador Instituto Butantan.

Segundo o Instituto Butantan, a vacina protege contra os quatro tipos de vírus da dengue.

Fonte: G1 

sábado, 13 de julho de 2013

Vacina para a dengue em 2015?

Uma fábrica inaugurada na França pela Sanofi Pasteur, unidade de vacina da farmacêutica francesa Sanofi, já começou a produzir doses experimentais da vacina contra dengue, segundo informações da Reuters.

De acordo com Guillaume Leroy, que está à frente do projeto, a empresa será capaz de produzir 100 milhões de doses por ano.

Atualmente, existem diversas iniciativas de pesquisas para o desenvolvimento da vacina contra a dengue em todo o mundo, inclusive de instituições nacionais, como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz. Mas acredita-se que a iniciativa mais avançada seja a francesa.   

Resultados de uma pesquisa da empresa divulgados no ano passado mostraram, pela primeira vez, que é possível obter uma vacina segura contra dengue, apesar de o produto ter falhado na prevenção contra um dos sorotipos da doença (no total, são quatro sorotipos).

Atualmente, a farmacêutica ainda aguarda a conclusão dos resultados de dois grandes estudos clínicos, que devem sair no final de 2013 ou em 2014, para entender melhor a eficácia do produto. Cerca de 45 mil pessoas participaram dos testes na Ásia e na América Latina.

A fábrica fica na cidade de Neuville-sur-Saone, onde o grupo investiu o equivalente a cerca de R$ 890 milhões.

Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue representa uma "ameaça pandêmica", infectando aproximadamente 50 milhões de pessoas de todos os continentes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: G1 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Chamada para Assembléia Geral

     A AACE-JN, convoca todos os seus associados para se fazerem presentes em mais uma assembléia geral que ocorrerá a partir das 14:00 h do dia 17/06/2013 no auditório do CEREST. Durante a reunião serão discutidos assuntos de interesse da categoria, assim, é de suma importância o comparecimento de todos.

Ministério da Saúde alerta que apenas 1,9% da população é doadora de sangue

No Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado nesta sexta-feira (14), o Ministério da Saúde alerta que apenas 1,9% da população doa sangue. O ideal para suprir as necessidades seria que esse índice subisse para 3%. Dados do Hemocentro de São Paulo mostram que até quatro pessoas podem ser beneficiadas com uma doação.

Para o técnico administrativo Jarbas Rocha, doar sangue é uma rotina. Há cerca de 30 anos, ele doa três ou quatro vezes por ano. “Comecei a doar porque alguém do trabalho precisou, depois continuei doando já que sempre tem alguém precisando”.

Foi vendo o pai doar que o analista de sistemas Raoni Rocha, filho de Jarbas, também resolveu, aos 18 anos, adotar essa rotina. “É só uma picadinha, não dá para assustar. Vale a pena, ajuda muita gente”, disse.

“Quando a gente precisa é que vê o quanto é importante fazer a doação rotineira”, lembrou o fisioterapeuta Lívio Fortes, que há três anos teve dengue hemorrágica e precisou receber planquetas - as células do sangue cuja função é ajudar na coagulação, evitando sangramento em excesso. “Como eu era doador, tinha prioridade para receber a transfusão, mas meu sangue não é muito comum e não tinha em estoque, o AB positivo, e meus amigos correram atrás de doadores compatíveis”, lembrou.

A recuperação do doador é imediata

Na hora de doar, todos passam por uma entrevista que tem o objetivo de dar mais segurança ao doador e aos pacientes que receberão a doação. O sangue doado é testado para doenças como hepatite B, hepatite C, HIV, HTLV, sífilis e doença de Chagas.

Podem doar pessoas maiores de 18 e menores de 68 anos, que tenham mais de 50 quilos. Jovens com 16 ou 17 anos também podem doar, desde que tenham autorização do responsável legal. No dia da doação, é preciso apresentar documento com foto, emitido por órgão oficial e válido em todo o território nacional.

Mulheres grávidas, que tiveram parto normal há menos de 90 dias ou cesariana há menos de 180 dias ou  que estejam amamentando, ficam temporariamente impedidas de doar sangue. Pessoas resfriadas devem esperar o desaparecimento dos sintomas e quem fez tatuagem deve aguardar 12 meses para fazer a doação.

De acordo com o Decreto-Lei 5.452, o doador tem direito a um dia de folga no trabalho a cada 12 meses trabalhados, desde que a doação esteja devidamente comprovada. Esse direito também se estende ao funcionário público civil de autarquia ou militar, conforme preconiza a Lei Federal 1.075.

Fonte: Agência Brasil 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Nova gripe aviária pode ser resistente a remédios em humanos

Uma equipe de cientistas confirmou pela primeira vez vários casos de resistência do vírus da gripe aviária H7N9 aos medicamentos antivirais normalmente utilizados contra a gripe em humanos, como o Tamiflu.

Em um estudo publicado na revista médica The Lancet, o médico Zhenghong Yuang, do Xanghai Medical College da universidade chinesa de Fudan, e sua equipe descrevem três casos de resistência aos antivirais em pacientes infectados pelo vírus H7N9 na China.


Fonte: site miséria

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Capacitação em Leishmaniose

     Aconteceu hoje (17/05) pela manhã, nas dependências do Centro de Controle de Zoonoses - CCZ, uma capacitação em Leishmaniose para o primeiro grupo de Agentes de Combate às Endemias, sendo uma ação do Núcleo de Endemias.

     Na ocasião foram repassadas informações importantes sobre a doença, o vetor de transmissão e os sintomas característicos no cachorro e no homem.

     Essa foi a primeira capacitação de muitas outras previstas, conforme os organizadores anunciaram, e ao que entendemos, a informação é primordial para o bom desenvolvimento das ações de promoção da saúde, facilitando assim o trabalho de todo ACE.

     Em destaque vê-se o coordenador da campanha de leishmaniose, Serginaldo Galdino, palestrando sobre o assunto.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

OMS diz que novo vírus pode ser transmitido de pessoa a pessoa


Imagem divulgada pela agência britânica de proteção à saúde mostra o coronavírus. (Foto: AFP)
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou ontem (12) que parece provável que o novo coronavírus, que tirou a vida de 18 pessoas no Oriente Médio e na Europa, seja transmitido entre pessoas por meio de contato próximo. O coronavírus é da mesma família viral que protagonizou o surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês) que varreu o mundo, partindo da Ásia no início de 2003, e que matou 775 pessoas.

No entanto, de acordo com informações da agência de notícias Reuters, o diretor-geral assistente da OMS, Keiji Fukuda, disse a jornalistas em Riad — em pronunciamento após visita à Arábia Saudita, palco da maior série de infecções — que não há evidência de que o vírus é capaz de sustentar "transmissão generalizada em comunidades".

Contudo, ele acrescentou: "O que mais preocupa é o fato de que as diferentes manifestações vistas em vários países, cada vez mais apoiam a hipótese de que quando há contato próximo, esse novo coronavírus pode ser transmitido de pessoa a pessoa".

Um especialista em saúde pública, que recusou-se a ser identificado devido à sensibilidade do assunto, disse que "contato próximo" nesse contexto significa compartilhar um mesmo espaço pequeno e fechado com uma pessoa infectada por um período prolongado.

Fonte: G1

quinta-feira, 28 de março de 2013

Dengue em Juazeiro





Com o início do período de chuvas o combate à dengue deve ser redobrado. Essa tem sido a orientação da Secretaria de Saúde de Juazeiro do Norte, alertando os moradores, já que esse período aumenta as chances de se criar um ambiente favorável à proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue.

Segundo o Secretário de Saúde do município, Doutor Damásio Soares, as residências continuam sendo o principal foco do mosquito. O bairro João Cabral lidera a listagem de localidades no município onde se registram os índices de foco do mosquito:

“Eu tenho visto que o João Cabral nos foi apresentado como o bairro que está em primeiro lugar em manifestação do mosquito aedes aegypti. Depois vem a zona rural, com o sítio Chumbada em segundo lugar”, afirmou Damásio.

De acordo com o secretário, os sítios Gavião e Popôs completam a lista em terceiro e quatro lugares respectivamente, acompanhados pela Lagoa Seca na quinta posição e o Parque triângulo em sexto.

“Não resta dúvida que provavelmente este vírus que está aqui dentro do nosso município deve o Tipo-4, que temos notado que é um vírus que tem uma maior agressividade, que tem uma condição maior de adoecer a população”.

A Secretaria de Saúde desenvolve ações de combate ao mosquito com ações itinerantes no bairro, onde o próximo será o Novo Juazeiro. Para isso, o Departamento de Endemias conta com oito bombas costais e um carro-fumacê, com a participação de 120 agentes de saúde municipais.

“A população tem que ser parceira da Saúde. Para que nós tenhamos um bom resultado, ela tem que cuidar do seu lar, porque não adianta eu cuidar e o meu vizinho não”, alerta doutor Damásio. 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Começa em Juazeiro campanha para prevenir a Hanseníase


19/03/2013 - 10:12:00
O Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria da Saúde do município de Juazeiro do Norte, lançou ontem, no auditório do Centro de Referência do Trabalhador (CEREST), a campanha nacional para prevenir e tratar da hanseníase nas escolas públicas. A doença atinge milhares de pessoas no Brasil todo ano e tem cura. A campanha possui como foco principal o diagnóstico precoce da doença, que é causada pelo bacilo de Hansen, e possui um tempo demorado de incubação no organismo humano. A Coordenadora Adjunta de Hanseníase e Doenças em Eliminação, Magda Levantezi, esteve em Juazeiro representando o Ministério da Saúde no lançamento da campanha. Ela se reuniu com estudantes, profissionais de saúde especialmente do programa de saúde da Família.
O bacilo de Hansen (mycobacterium leprae) causa infecção nos nervos, na pele e nos olhos. Os nervos atacados costumam ser os dos braços e pernas, podendo o paciente sofrer deformidades nas mãos e pés. Na pele a infecção pode causar manchas brancas, dormência ou falta de sensibilidade.
Além das manchas esbranquiçadas a hanseníase pode se manifestar com caroços, manchas avermelhadas ou perda de pêlos. Quando os olhos são atacados existe uma sensação constante de areia na vista. A Dra. Magda falou para os estudantes sobre as etapas da Hanseníase
A transmissão do bacilo de Hansen é feita pelo ar ou pelo contato com pessoas infectadas, que não estejam em tratamento. A hanseníase atinge geralmente pessoas entre 20 e 40 anos, sendo igualmente distribuída em homens e mulheres. A hanseníase pode ser curada em qualquer estágio. Quanto mais avançada for à infecção, maior é o risco de deixar sequelas nos pacientes. O tempo de incubação pode chegar até cinco anos. O tratamento varia de seis a doze meses, feito com o uso de medicação ministrada em doses mensais.
O diagnóstico da hanseníase pode ser feito em 15 mil postos de saúde espalhados pelo Brasil. Os remédios para o tratamento são fornecidos gratuitamente pelo Sistema único de Saúde (SUS).
O Ministério da Saúde elaborou uma cartilha e um DVD sobre a hanseníase da qual serão distribuídas com detalhes sobre a doença, explicados em uma linguagem simples, tratando sobre o seu diagnóstico, sintomas, transmissão e tratamento.
Longe dos estigmas que sofreu no passado, a hanseníase hoje é uma doença perfeitamente curável, com diagnóstico preciso e tratamento gratuito, sem ostracismo para os doentes. O secretário de Saúde Damásio Soares afirma que a campanha está correta, quando procura diagnosticar a doença de maneira precoce para evitar futuras sequelas nos pacientes.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Dengue: Belo Horizonte inova e vira exemplo em redução de casos




Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) mostrou que o município de Belo Horizonte conseguiu reduzir o número de infestação da dengue nas residências (conhecido como Índice de Infestação Predial), de 4,2 em janeiro de 2010, para 1,9 em janeiro de 2013. Apesar de ainda ser uma localidade considerada de médio risco, o município passou a ser exemplo por ir além das exigências feitas pelo Ministério da Saúde e implementar medidas inovadoras de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Um das iniciativas surgiu a partir da observação do próprio LIRAa. O levantamento dividido por regionais serve para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor. A partir desse estudo, a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte elaborou um novo levantamento, divido por bairros, e o divulga periodicamente no site da prefeitura e através da imprensa local. A intenção é aproximar esses números do cotidiano do cidadão mineiro.
O secretário adjunto da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, Fabiano Pimenta, explica a iniciativa: “A metodologia clássica do LIRAa faz um extrato por regionais de 8,5 mil a 10 mil imóveis. Nós fizemos um pequeno ajuste nela e passamos a divulgar por bairro. Quando eu dou o resultado do bairro Lourdes, Sagrada Família, Pompéia, por exemplo, eu estou falando de onde o cidadão mora. Ele se identifica melhor e passa a se preocupar mais”, destaca o secretário.
Bonificação ao agente – Outra medida adota pelo município foi a bonificação variável para estimular os agentes de combate à dengue. Os trabalhadores que cumprirem as metas estipuladas pela secretaria irão receber um 14° salário. “Um agente é responsável por uma área de 800 a 1000 imóveis. Na meta dele tem um limite máximo de casos de dengue esperado para a área onde ele trabalha. Interessa ao agente que o número de casos na área dele não cresça para não afetar o indicador e, consequentemente, a sua pontuação. Mas se o distrito dele está dentro do esperado ele pontua e recebe a bonificação. Se percebe um caso de suspeita de dengue é do interesse dele que seja notificado para que não se expanda na área dele”, comenta.
Foto: Agência Brasil
Outras medidas – Através de carro de som e faixas a secretaria leva até os bairros a mensagem de existência de alto risco de epidemia de dengue no local. Também existe um número disponível para os mineiros informarem possíveis focos de larvas do mosquito, é o número 156. “Quando a pessoa ouve a mensagem ou vê o índice do seu bairro na internet, ela se sente diretamente ameaçada e o número de ligações com denúncias e reclamações aumenta. Acredito que os municípios devem exercitar essa maior proximidade com a necessidade da população e com as especificidades de cada lugar. O aumento ou redução dos casos de dengue é de responsabilidade sanitária do gestor local. Por isso, tomamos essas iniciativas e os resultados nos indicam que as medidas que tomamos são promissores e satisfatórias”, explica o secretário.
Região Sudeste – A dengue é uma doença com característica sazonal, ou seja, que se concentra em um mesmo período do ano. No Brasil esse período ocorre no verão, devido à maior ocorrência de chuvas e do aumento da temperatura. O aparecimento do mosquito é mais comum em regiões urbanas, principalmente nas cidades maiores, onde há mais aglomeração de habitantes. Por isso, a região Sudeste concentra os maiores focos em depósitos domiciliares do país, com 63,6%.
Campanha – Com o slogan “Dengue é fácil combater, só não pode esquecer”, a campanha desde ano incentiva a população a praticar medidas simples de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. A campanha também alerta sobre os sinais e sintomas da doença e quais as principais medidas que devem ser adotadas, em caso de suspeita. A campanha é dirigida à população em geral, gestores, lideranças comunitárias, movimentos sociais, entre outros.
Fonte : Camilla Terra / Blog da Saúde

terça-feira, 5 de março de 2013

Morte em decorrência de dengue???

     Apesar de nenhum caso de dengue registrado nesse início de 2013, a Secretaria Municipal de Saúde de Juazeiro do Norte investiga um caso de óbito na qual pode ter acontecido em decorrência da doença. Um primeiro exame sorológico mostrou-se negativo para a doença, contudo, um segundo deu positivo, necessitando assim de um terceiro para confirmação, cujo resultado deverá sair no próximo dia 06 de março.
     
     As ações de combate ao vetor da doença continuam de forma acelerada, sendo desenvolvidas as visitas domiciliares pelos agentes de combate às endemias.

     Ressaltamos ainda que o apoio da população é importantíssimo para a se prevenir tal doença.


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Com as chuvas é preciso redobrar ações de combate a dengue

              

Chuvas mais frequentes exigem da população ainda mais cuidados para evitar a multiplicação do mosquito transmissor da dengue. Em contato com a água, uma gota que seja, os ovos da fêmea do Aedes Aegypti eclodem e no curto período de 5 a 8 dias viram mosquitos adultos e saem voando por aí, ameaçando a saúde de todos. Se infectados com o vírus, transmitem a doença. A fêmea do mosquito da dengue deposita os ovos nas bordas de reservatórios de água, como caixas de água, baldes, potes. Os ovos resistem por mais de um ano nas bordas das caixas d`água, tinas, baldes, garrafas, latas. Com as chuvas, o risco dos ovos entrarem em contato com a água, e dessa forma eclodirem, aumenta.

Para prevenir e reduzir riscos de proliferação do mosquito, a orientação da Secretaria da Saúde do Estado é de que pelo menos uma vez por semana as famílias façam a limpeza rigorosa em todos os depósitos que acumulam água. É necessário ficar de olho nas garrafas de água deixadas no fundo do quintal. Elas devem ficar com a boca para baixo. As bandejas dos geláguas devem ser mantidas limpas e secas. São dicas tão antigas quanto à presença do mosquito no Ceará, que registra casos desde 1986, mas que precisam ser constantemente lembradas em prol da saúde coletiva. Cerca de 90% dos focos do Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, são encontrados dentro de casa e nos quintais.

O trabalho de prevenção deve ser permanente tanto para os profissionais e gestores da saúde como para a população. Para o controle da doença, os prefeitos e secretários municipais de saúde devem assegurar a continuidade das ações de controle focal do mosquito, casa a casa, pelos agentes de endemias, garantir a supervisão de campo das ações de agentes de endemias e a disponibilidade de equipamentos de proteção individual (EPI), realizar mutirão de limpeza urbana, convocando a população para colaborar.

Na área de vigilância e assistência, os municípios devem assegurar a notificação imediata de todos os casos para a vigilância epidemiológica, alertar todos os profissionais do PSF e da rede hospitalar sobre o diagnóstico e tratamento dos casos de dengue, garantir o estoque de medicamentos e material de laboratório que permita o diagnóstico e tratamento precoces e garantir o fluxo de atendimento e referência para pacientes com dengue hemorrágico ou dengue com complicação.

DICAS PARA A POPULAÇÃO EVITAR A DENGUE

- Manter a caixa d’água completamente fechada e bem limpeza para impedir que vire criadouro do mosquito

- Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias.

- Guardar garrafas, para retorno ou reciclagem, emborcadas e em local em que não acumulem água

- Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada

- Não jogar lixo em terrenos baldios

- Manter o saco de lixo fechado e fora do alcance dos animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana

- Manter tampados tonéis e barris d’água

- Não deixar água acumulada sobre lajes

- Encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta ou lavá-los com escova, água e sabão semanalmente

- Lavar semanalmente por dentro, com escova e sabão, os tanques utilizados para armazenar água

- Remover folhas e galhos e tudo o que possa impedir a passagem da água pelas calhas


Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira/ Marcus Sá ( selma.oliveira@saude.ce.gov.br / 85 3101.5220/ 3101.5221 / 8733.8213)
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Casos de dengue triplicam no início de 2013

A dengue continua a assustar a população brasileira; nas primeiras semanas do ano foram registrados 204.650 casos de dengue e já são cinco localidades enquadrados no estado epidêmico: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre e Tocantins.

SESAU se pronuncia sobre a dengue

O secretário de saúde de Juazeiro do Norte fala em um telejornal do estado ressaltando a importância de se prevenir contra a dengue; confira:

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Armadilha contra o Aedes


Aprenda a fabricar sua armadilha e previna sua casa contra a dengue, seguindo as dicas a seguir:



Dica 01 - Use tesoura para cortar uma garrafa pet grande em duas partes. Para ficar mais fácil, amasse a garrafa até obter uma dobra e, só então, perfure o plástico e corte os dois pedaços. Guarde o anel do lacre da tampinha.





Dica 02 -  Com uma lixa para madeira do tipo 220, lixe toda a superfície interna da parte superior da garrafa, aquela em forma de funil. Faça isso até o plástico ficar fosco e áspero. Essa será a tampa da sua armadilha.



Dica 03 - Remova o anel do lacre da tampinha sem danificá-lo. Corte um pedaço de microtule — tem que ser micro mesmo, para bloquear a passagem das larvas — e use o anel para prendê-lo à boca do funil, empurrando até pelo menos a segunda volta da rosca.



Dica 04 - Triture quatro sementes de alpiste ou uma pelota de ração para gatos, jogue no fundo da base da garrafa e coloque água. Os micróbios que ficam em volta dessas iscas vão se multiplicar e servir de alimento para as larvas.



 Dica 05 - Posicione o funil, com a boca para baixo, dentro da base da garrafa. Depois de encaixar as duas peças, use fita isolante para fixá-las. Certifique-se de que a estrutura foi realmente vedada.



 Dica 06 - Aumente o nível de água, procurando o ponto médio entre o topo da mosquitérica e a boca da garrafa. Marque essa altura com um pedaço de fita. Você terá que completar conforme o líquido for evaporando.


Dica 07 - A mãe aegypti depositará seus ovos na parede da garrafa, logo acima da linha da água. Depois de uma semana, complete o líquido até o nível marcado — a partir de agora, você deve observar diariamente e acrescentar água quando necessário.


 Dica 08 - Em contato com a água, os ovos eclodirão. E as larvas, famintas, vão nadar até o fundo da garrafa, através do microtule. Depois de comer, crescer e atingir o estágio adulto, os insetos não conseguem mais passar pela rede e morrem afogados. Termina, assim, uma geração de mosquitos.

fonte: http://saude.abril.com.br

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Vamos prevenir


Vídeo ajuda você a reconhecer a dengue




Ciência avança em estudo para reforçar luta contra a dengue


A luta contra a dengue tem muitas frentes. Começa nas casas e nas ruas, passa pelos hospitais e se trava cada vez mais nos laboratórios. O G1 destacou cinco pesquisas que estão sendo feitas no Brasil e no exterior para mostrar os avanços que a ciência tem conquistado neste sentido.

A bactéria que ajuda
Um estudo da universidade australiana de Queensland, com a participação do brasileiro Luciano Moreira (Fundação Oswaldo Cruz / Minas), usa como arma uma bactéria. A Wolbachia está presente em 60% dos insetos, mas não se tem notícia dela em mosquitos da espécieAedes aegypti na natureza.
Os pesquisadores infectaram o mosquito com esta bactéria e conseguiram um efeito surpreendente. Os espécimes infectados se tornaram imunes ao vírus da dengue. Ou seja, estes mosquitos simplesmente não transmitiriam a doença. Os cientistas não sabem explicar ao certo porque isto acontece, uma hipótese é que a bactéria seja mais forte na luta pelos nutrientes que estão dentro das células do inseto.
Outra característica importante da Wolbachia é que ela se perpetua de geração para geração. Um a fêmea infectada com a bactéria a passará para seus filhos. Por isto, a ideia dos pesquisadores é infectar fêmeas com a bactéria e soltá-las na natureza.
A hipótese é de que, em longo prazo, todos os Aedes aegypti se infectem. Se isto vier a acontecer, o mosquito deixará de ser um vetor para o vírus e não mais transmitirá a dengue. O plano deve ser posto em prática ainda em 2011 na Austrália.
Genética
No Imperial College London, da Inglaterra, pesquisadores apostam na genética para controlar as populações do mosquito transmissor. Um estudo teórico neste sentido foi divulgado no início de fevereiro deste ano pela publicação científica “Genetics”.
Eles criaram um modelo segundo o qual seria possível espalhar toxinas entre os Aedes aegyptisem o uso de pesticidas. Com alterações genéticas, seria possível colocar uma toxina no sêmen do mosquito, de forma que ele ou mate a fêmea ou a deixe infértil.
Este estudo não saiu do campo teórico. Os geneticistas propuseram o modelo por meio de equações matemáticas. De toda forma, há recursos para que ele seja posto em prática pela biologia molecular.
Uma preocupação da comunidade científica quanto à ideia é proteger a espécie. Reduzir as populações em pontos onde a dengue é um problema é um objetivo desejável. No entanto Mark Johnson, editor-chefe da “Genetics” lembra que “mosquitos têm uma função num ecossistema maior e erradicá-los completamente pode ter consequências inesperadas".
Má notícia
Marylene de Brito Arduino, pesquisadora científica da Superintendência do Controle de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (Sucen-SP), descobriu que a larva do Aedes aegyptiestá ficando mais resistente. Em sua pesquisa de doutorado, analisou os criadouros na cidade de São Sebastião, litoral norte de São Paulo.
Pela primeira vez, houve registro de reprodução dos mosquitos em água salina, ou seja, com resíduos de sal. A concentração máxima de salinidade na qual eles se reproduziram foi de 13,5%. Não é uma concentração tão alta. Por isto, colocar sal na água para matar as larvas ainda deve ser considerado um meio de matar as larvas.
De toda forma, a descoberta é um claro indício de que o mosquito está ficando mais tolerante, se aclimatando bem às condições oferecidas pelos humanos. Foram encontradas larvas vivas também em recipientes com produtos químicos e ferrugem.
Não se pode chamar este processo de evolução, pois não se trata de nenhuma mutação. O mosquito continua se reproduzindo normalmente em água limpa e parada.
Vacinação
O Instituto Butantan, em São Paulo, é um dos que investem nesta área. Há uma parceria com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos na produção do medicamento.
No Brasil, esta pesquisa já foi testada em camundongos e macacos e, até o momento, tem se mostrado segura e eficiente. Alexander Precioso, diretor de testes clínicos do instituto, está agora providenciando as condições para que comece a fase de testes em humanos. Nos EUA, estes testes já começaram.
É importante ressaltar que há várias pesquisas correndo em paralelo na busca pela vacina. Mundo afora, há empresas particulares – e concorrentes entre si – investindo dinheiro em pesquisas.
Interface dos palmtops usados pelos supervisores do Webdengue (Foto: Divulgação / COPPE-UFRJ)Interface dos palmtops usados pelos supervisores
do Webdengue (Foto: Divulgação / COPPE-UFRJ)
Engenharia
Nem só de ciências biológicas vive a luta contra a dengue. Adilson Elias Xavier, professor da pós-graduação da engenharia na UFRJ, usou a matemática aplicada para ajudar os agentes sanitários. Ele é um dos mentores do Webdengue, um projeto que ajuda na logística e na otimização dos recursos da saúde pública.
Com mapas urbanos, banco de dados integrados e computadores portáteis (palmtops) distribuídos entre os agentes, é possível organizar melhor o combate. Os focos já visitados ficam marcados no mapa e fica mais fácil visualizar os caminhos que devem ser traçados. Além disto, o sistema integrado ajuda com que os agentes se juntem rapidamente se preciso.
O sistema já foi utilizado com sucesso em Fortaleza e está pronto para ser aplicado também no Rio de Janeiro.

10 mitos sobre a Dengue


O período de janeiro a maio é crítico para o combate à dengue. 
Cerca de 70% dos casos ocorrem neste período. 
Em 2010, a doença atingiu um milhão de brasileiros. 
Dentre eles, houve 15,5 mil casos graves e 550 mortes. 
O G1 entrevistou o entomologista Ricardo Lourenço, 
do Instituto Oswaldo Cruz, para saber quais são os principais
mitos sobre a doença.

Faça o teste e saiba mais sobre a doença

http://g1.globo.com/especiais/10-mitos-sobre/noticia/2011/02/10-mitos-sobre-dengue.html

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Cuidado com a Dengue



     Cerca de 90% dos focos do Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, são encontrados dentro de casa e nos quintais. Com o perigo tão perto, a orientação da Secretaria da Saúde do Estado é de que pelo menos uma vez por semana as famílias façam a limpeza rigorosa em todos os depósitos que acumulam água. Os ovos do mosquito ficam por mais de 1 ano nas bordas das caixas d`água, tinas, baldes, garrafas, latas. No contato com a água, eclodem e saem por aí ameaçando a saúde da população, transmitindo uma doença que deixa as pessoas com dores nas articulações, febre, dor de cabeça e que pode matar.

     Para o controle da dengue, os prefeitos e secretários municipais de saúde devem assegurar a continuidade das ações de controle focal do mosquito, casa a casa, pelos agentes de endemias, garantir a supervisão de campo das ações de agentes de endemias e a disponibilidade de equipamentos de proteção individual (EPI), realizar mutirão de limpeza urbana, convocando a população para colaborar, limpando os quintais, principalmente no período que antecede as chuvas, implantar ou implementar as ações de vedação de caixas d'água com tela ou cimento, realizar atividade de mobilização social especialmente nas escolas municipais (gincanas, concursos de redação e peças de teatros). Na área de vigilância e assistência, os municípios devem assegurar a notificação imediata de todos os casos para a vigilância epidemiológica, alertar todos os profissionais da Saúde da Família e da rede hospitalar sobre o diagnóstico e tratamento dos casos de dengue, garantir o estoque de medicamentos e material de laboratório que permita o diagnóstico e tratamento precoces e garantir o fluxo de atendimento e referência para pacientes com dengue hemorrágico ou dengue com complicação.


Dengue em janeiro
Ano
Casos 
confirmados
Municípios comtransmissão
Dengue 
hemorrágica
2005
628
23
1
2006
820
58
8
2007
743
44
7
2008
1.607
72
14
2009
434
26
0
2010
536
22
5
2011
4.702
131
18
2012
1.763
70
3
2013
26
5
1

A Dengue no Ceará

Notícia divulgada pelo Governo do Estado em 01 de fevereiro de 2013:


O Ceará encerrou o primeiro mês de 2013 com 26 casos de dengue confirmados em cinco municípios, de um total de 464 notificações feitas por 49 municípios durante janeiro. Há um caso grave de dengue confirmado de duas notificações. O número mostra redução de casos confirmados para janeiro nos últimos anos, especialmente em relação a janeiro de 2011, com 4.702 confirmações, e o mesmo mês em 2012, que confirmou 1.763 casos. O número de municípios com transmissão também caiu de 131 em janeiro de 2011, 70 em janeiro de 2012 e cinco, este ano. Casos confirmados de dengue hemorrágica no mês também diminuíram de 18 em 2011 para 3 casos no ano passado e 1 em janeiro deste ano. As informações estão do boletim semanal da dengue divulgado na sexta-feira, 1º de fevereiro, pela Secretaria da Saúde do Estado.

Os 26 casos confirmados de dengue em janeiro foram registrados em Fortaleza (16 casos), Tauá (cinco casos), Itatira e Brejo Santo (dois casos) e Chorozinho (um caso). De acordo com o boletim da Sesa, há circulação no Estado dos tipos 1 e 4 do vírus da dengue, os mesmos identificados em 2012, quando foram confirmados 51.463 casos em 167 municípios durante todo o ano. Esse exemplo de 2012, que começou com 70 municípios com transmissão da doença e terminou o ano com 167, serve de alerta aos gestores municipais, para que reforcem as ações de combate ao mosquito transmissor, a fim de manter a doença sob controle nos municípios.

Para qualificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde está repassando a todos estados e municípios brasileiros R$ 173,3 milhões. Os recursos representam 20% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde e são destinados ao aprimoramento das atividades de controle do vetor, vigilância epidemiológica e assistência ao paciente com dengue. Esses recursos serão utilizados pelos estados e municípios no financiamento das atividades essenciais para o controle da dengue, como a visita dos agentes de saúde, compra de equipamentos e treinamentos de pessoal. Municípios do Ceará estão recebendo R$ 8,2 milhões para a qualificação das ações de combate ao mosquito.

Morte por tipo extinto de dengue


     A dengue continua aterrorizando o Brasil, confira essa matéria veiculada no site combateadengue.com.br no último dia 02 de fevereiro, na qual faz uma alerta sobre a ocorrência de um óbito em Minas Gerais:

A confirmação da morte de uma menina de 11 anos por um tipo de dengue que não era registrado em Minas Gerais há pelo menos 20 anos pode trazer complicações para quem contrair a doença. O alerta veio depois que a Secretaria Estadual de Saúde (Ses) confirmou que Ketlyn Ferreira passou mal e morreu no Hospital Universitário de Montes Claros, norte do Estado, no dia 31 de dezembro do ano passado.
A menina contraiu o sorotipo 4 e morreu em decorrência de complicações. O caso é o primeiro deste no norte de Minas. A forma da doença reapareceu no Rio de Janeiro, no ano passado, e no Mato Grosso do Sul e em Goiás em 2011.
Segundo o infectologista Estevão Urbano, não é possível saber como o vírus voltou a circular em Minas Gerais.
— Hoje estamos em um mundo globalizado. Alguém infectado com o vírus em fase infecciosa esteve na cidade, o vírus encontrou condições para se perpetuar.
O ambiente quente e a presença de mosquitos transmissores são favoráveis para que o vírus de multiplique. Apesar de o sorotipo 4 não ser perigoso, a população não está imune a ele, pois não tem contato há duas décadas. Dessa forma, é mais fácil para a forma da doença se desenvolver para a dengue hemorrágica, que tem alta letalidade.
— Enquanto os outros sorotipos, as pessoas tiveram contato e desenvolveram imunidade, isso não aconteceu com o 4. Ele tem condições de causar número maior de problemas graves.
O secretário Adjunto de Atenção Primária a Saúde de Monts Claros, Fernando Macedo Narciso, informou que já estão sendo tomadas providências para evitar novos casos na cidade. Ele disse ainda que a Secretaria Municipal de Saúde vai soltar um comunicado sobre a morte da menina.
Combate
Na quinta (31), o Governo de Minas anunciou que o combate à dengue deve receber R$ 26 milhões do Tesouro Estadual para monitoramento da doença. Unidades de saúde devem ganhar tecnologia para diagnósticos imediatos e a força-tarefa que cobre o Estado vai passar de 180 para 280 agentes. Estas ações foram anunciadas pelo governador Antonio Anastasia, que se reuniu com secretários e diretores de órgãos públicos.
Foram 20 mil notificações em Minas neste ano – contra 6.000 em janeiro de 2012. Por isso, Anastasia destaca a necessidade de que o poder público atue em parceria com a população para acabar com os focos do mosquito.



Campanha Nacional de combate à Dengue

     A campanha nacional de combate à dengue de 2013 traz um novo olhar sobre a forma de lidar com a doença. Uma mensagem mais direta à população busca promover a mudança de comportamento, alertar sobre a gravidade da doença para que as pessoas eliminem os criadouros do mosquito em suas casas. O objetivo é mobilizar a população a praticar medidas simples de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Assembléia Geral

Nesse dia 14/01/2013 a Associação dos Agentes de combate às Endemias teve a sua representatividade na assembléia geral convocada pelo Sindicado dos Servidores Municipais de Juazeiro do Norte; na ocasião o Presidente da AACE_JN, Ricardo Lira, explanou sobre os procedimentos adotados pela categoria no tocante à questão do não recebimento de salário de parte dos servidores.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Combate à dengue terá R$ 8,2 milhões de investimentos no Ceará


O Ceará vai receber R$ 8,2 milhões do Ministério da Saúde para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue. Serão repassados ao todo R$ 173,2 milhões para todos os municípios brasileiros.
Em contrapartida, os municípios precisam cumprir algumas metas, como disponibilizar quantitativo adequado de agentes de controle de endemias; garantir cobertura das visitas domiciliares pelos agentes; adotar mecanismos para a melhoria do trabalho de campo; realizar o LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação por Aedes Aegypti) com ampla divulgação nos veículos de comunicação locais; notificar os casos graves suspeitos de dengue, entre outras medidas.
O Governo prevê que a campanha alcance 190 milhões de pessoas com as medidas de controle e prevenção da dengue.
Números da doença em queda
No Ceará, os casos graves de dengue reduziram 67% de 2011 para 2012. Em 2012, foram registrados 216 casos graves de dengue no Estado contra 645 em 2011. A redução de óbitos foi de 45%, ou seja, foram 34 mortes por dengue em 2012 e 62, em 2011.
No Brasil também houve queda nos casos da doença. O país registrou 77% de redução nos casos graves de dengue no período comparativo entre janeiro a dezembro de 2010 e janeiro a dezembro de 2012. No ano passado, até 22 de dezembro, foram registrados 3.965 casos graves em todo o país, contra 17.475 no mesmo período de 2010.
O número de mortes por dengue no Brasil também apresentou queda de 57% em comparação com 2010. De janeiro até 22 de dezembro de 2012, foram confirmados 283 óbitos, sendo que no mesmo período de 2010 foram 656.