quinta-feira, 22 de novembro de 2012


Desde que a epidemia de dengue se intensificou no país, há alguns anos, todo mundo ouve o Ministério da Saúde anunciar medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti. Mas pouca gente sabe o que tem sido feito para combater o Lutzomyia longipalpis, espécie de mosquito-palha responsável por uma doença que, de 2000 a 2011, causou mais mortes que a dengue em nove Estados – a leishmaniose visceral.

Também conhecida como calazar, a doença, que antes era limitada a áreas rurais e à Região Nordeste, hoje encontra-se em todo o território e, segundo especialistas ouvidos pelo UOL, está fora de controle. Levantamento feito com base em números do Ministério da Saúde mostra que, nos últimos 11 anos, a leishmaniose provocou 2.609 mortes em todo o país, enquanto a dengue foi responsável por aproximadamente 2.847 mortes.

O médico Carlos Henrique Costa, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, professor da Universidade Federal do Piauí e autor de vários estudos sobre a leishmaniose visceral, conta que doença era considerada tipicamente rural até 1980. A partir de então, a enfermidade começou a invadir algumas cidades grandes, como Teresina (PI) e São Luís (MA). Em pouco tempo, passou a afetar áreas urbanas de outras regiões, como Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Araçatuba e Bauru (SP), entre outras.

Sudeste
A expansão da doença no Sudeste, região mais populosa do país, preocupa ­ ­- os dados indicam que o total de casos quase dobrou de 2000 para 2011 (foram 314 e 592, respectivamente). E, o que é mais alarmante, o número de mortes foi quase seis vezes maior: saltou de 9 para 52. 

A situação mais preocupante é a de Minas, que de 2000 a 2011 registrou 445 mortes pela doença - o número de vítimas da dengue não chega a metade disso.

O vetor já se instalou na periferia de Belo Horizonte, segundo especialistas. “Houve um `boom´ de condomínios com grandes jardins e essa terra provavelmente foi trazida de locais com presença do L. longipalpis”, afirma o pesquisador Reginaldo Brazil, do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.

Estudos sugerem que a leishmaniose visceral canina precede casos da doença em humanos no Brasil. Se a hipótese for verdadeira, a periferia de São Paulo também corre risco de virar foco, já que há registros de animais contaminados em cidades vizinhas como Campinas e Embu das Artes. Cidades um pouco mais distantes, como Araçatuba, são consideradas endêmicas (casos ocorrem frequentemente na região) há bastante tempo.

Recentemente, um foco importante da leishmaniose também foi encontrado em um canil no cemitério do Caju, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todos os animais – ao todo 26 cachorros – foram sacrificados e o ambiente foi dedetizado. “O local vem sendo monitorado constantemente e nenhum outro caso foi notificado até o momento”, informou a pasta.

Adaptação
Uma vez que a espécie de mosquito-palha causadora da leishmaniose visceral acompanhou a migração populacional para o Sudeste, como um mosquito do campo foi capaz de se adaptar tão bem ao ambiente urbano?

Existem várias hipóteses, nenhuma delas comprovada. “Alguns pesquisadores acreditam que se trata de uma população de vetores geneticamente distinta”, diz Costa.

Mas também pode ser que o L. longipalpisseja simplesmente um inseto de fácil adaptação. “É um vetor robusto, que teve capacidade de se adaptar às mudanças do homem”, sugere Brazil.

Inseticida
Os famosos “fumacês” promovidos para combater a dengue não ajudam a combater o mosquito-palha? Infelizmente, não. O pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz explica que o  L. longipalpis é mais noturno - aparece depois que o fumacê já passou, e os inseticidas usados para controlar oAedes não têm efeito residual. “O vetor percebe o cheiro e se esconde”, descreve. Ou seja: o fumacê pode até desalojar o vetor da leishmaniose temporariamente, mas não o elimina.

A substância mais eficaz para o controle doL. longipalpis é o DDT, que também já ajudou muito o Brasil no combate à malária, mas o composto foi banido por causar riscos à saúde e ao meio ambiente.

“Os piretroides, usados atualmente, também são tóxicos para humanos, mas bem menos que o DDT”, diz a biomédica Clara Lúcia Mestriner, professora associada de parasitologia da Universidade Federal de São Paulo.

Os inseticidas disponíveis hoje, no entanto, parecem não ter tanta eficácia contra o vetor, de acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Além disso, há outras limitações, como a possibilidade de o inseto se tornar resistente.

Material orgânico
Medindo de 2 a 3 milímetros, o L. longipalpis é um inseto que gosta de sombra e material orgânico em decomposição. A destinação incorreta do lixo, tão comum no país, é o chamariz perfeito para o vetor. Mas não é o único foco.

Se é fácil achar o Aedes aegypti, que deposita suas larvas em locais onde há acúmulo de água, a missão é mais ingrata no caso do vetor da leishmaniose, cujas larvas podem estar escondidas na terra, ao lado de um arbusto ou de uma árvore frutífera.

As preferências e a capacidade de adaptação do vetor fazem com que a doença não esteja restrita a áreas de pobreza e sem saneamento, apesar do estigma. Mas essa é a população que continuará a ser a mais prejudicada, já que a doença é mais grave em pessoas com saúde debilitada e baixa nutrição.

Fonte: UOL 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Mais uma inovação tecnológica no auxílio do nosso trabalho



Nova tecnologia ajuda agentes no combate a focos da dengue em Natal

Aplicativo permite registro de informações durante visita de agente a um foco de dengue. Dados são processados em tempo real.


A tecnologia passou a ser uma aliada no combate ao mosquito da dengue. Os agentes de endemia monitoram os focos através de um programa de computador e as informações saem em tempo real na internet.
A iniciativa está sendo testada em Natal. Os agentes utilizam um tablet, conectado à internet, com sistema de localização via satélite. Um aplicativo permite o registro de todas as informações sobre a visita do agente de endemias.
“Registramos o número da casa, se o local estava fechado, se a visita foi recusada, ou se caso o local esteja aberto verificar se há o foco ou não do mosquito. Rapidez na velocidade da internet”, informa Sedir Morais, pesquisador.

A agilidade faz falta hoje em dia na hora de combater o mosquisto aedes aegipty. Em um mapa estão indicadas cada rua, imóvel, com informação, do trabalho feito pelo agente. As informações são armazenadas e processadas em um computador de grande porte.
O programa é pioneiro e foi desenvolvido por uma equipe de onze pesquisadores, entre professores e alunos, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O trabalho começou em novembro de 2011 e está pronto para ser implantado.
"Ao descobrir um foco da dengue, o gestor sabe o que está acontecendo, e a comunidade também. Ela vai poder ver através da internet a incidência de dengue no bairro onde mora, e tomar as providências. Fazer a saúde preventiva na atenção básica, que é mais barato e mais eficiente", declara Ricardo Valentim, responsável pelo projeto.
O Observatório da Dengue pode processar informações de todo o país. Para mais informações ligue para: 00 XX (84) 3342-5079.

Agentes utilizam computador portátil para auxiliar o trabalho



 

A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador-BA, apresenta a primeira etapa do Projeto Sistema Integrado de Zoonoses, tecnologia que implicará em mais rapidez na captação de dados relativos à situação da dengue em Salvador, substituindo os relatórios em papel.

O encontro servirá para discutir o projeto com os supervisores, coordenadores e técnicos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e do Programa Municipal de Controle da Dengue, além dos aspectos da implementação do sistema com os profissionais de campo.
O Sistema Integrado de Zoonoses (SIZ) é um projeto desenvolvido pelo Núcleo de Gestão da Informação (NGI), em parceria com o CCZ e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que doou os 4 mil dispositivos móveis de coleta de dados a serem utilizados no projeto.
O novo sistema também permitirá que o cidadão, através do protocolo de serviço gerado após as visitas dos agentes de combate às endemias, possa visualizar pela internet a situação do seu domicílio e das casas vizinhas, dinamizando assim, o combate direto aos focos do mosquito.
O evento ocorreu no ultimo dia (27), das 8 às 12h e das 13 às 17h, no Auditório do Centro de Atendimento Especializado - CAE Centro (Carlos Gomes).

Etapas – A implantação do SIZ foi dividida em três etapas. A primeira consiste na apresentação, sensibilização e discussão com os profissionais de saúde no controle da dengue utilizando uma abordagem estratégica, tática e operacional, das ações que serão implantadas.

No mês de julho a simulação e testes de campo, utilizando os profissionais dos Distritos Sanitários Boca do Rio e Centro Histórico.
A partir de agosto começa a terceira etapa, com implantação do projeto nos outros Distritos Sanitários do município, processo que tem a previsão de término para dezembro.
FONTE: SMS SALVADOR

Servidores que trabalham a céu aberto poderão receber adicional e ter carga horária reduzida


Os trabalhadores que exerçam atividades a céu aberto e sob radiação solar poderão receber adicional de  20% do salário. É o que prevê o Projeto de Lei 3519/12, do deputado Vinicius Gurgel (PR-AP), que também fixa a carga máxima de trabalho desses profissionais em 6 horas diárias ou 36 horas semanais. A proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43).
Pelo texto, o adicional de 20% será pago sempre que não houver a opção do recebimento do adicional de insalubridade, correspondente a 40% do salário. Os tipos de atividade consideradas insalubres são descritos em norma do Ministério do Trabalho e Emprego.
Ainda de acordo com a proposta, os profissionais terão direito a descanso de 10 minutos a cada 90 trabalhados, não contados na jornada de trabalho. Além disso, deverão ter equipamentos de proteção individual, que incluem bloqueadores solares e vestuários fotoprotetores.
Câncer de pele
Vinicius Gurgel destaca que essas medidas devem diminuir os casos de câncer de pele, que, segundo ele, correspondem a 25% de todos os tumores malignos registrados no País. “É sempre mais oneroso ao Estado e à sociedade em geral o custo decorrente dos cuidados necessários ao tratamento de doenças e da assistência familiar ao cidadão impossibilitado de trabalhar do que o investimento em uma política de prevenção”, argumenta.
Caso a proposta seja aprovada, as empresas que descumprirem as novas regras de proteção a esses trabalhadores estarão sujeitas ao pagamento de multa em favor do empregado correspondente a dez vezes o valor do salário.

Tramitação 
O projeto, que tramita apensado ao PL 4653/94, será analisado, em regime de prioridade, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Desenvolvimento Econômico, Indústria Comércio; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.

Íntegra da proposta:


domingo, 22 de julho de 2012

Agentes Comunitários são demitidos e não recebem seus direitos




Agentes demitidos protestam em frente a Secretaria de Saúde e Prefeitura
Divulgação do Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil

BARRA DO PIRAÍ

Um impasse entre a Cruz Vermelha Brasileira, filial do município, e o governo municipal motivou uma manifestação, na quarta-feira, de Agentes Comunitários de Saúde. Com gritos de “prefeito cadê você eu trabalhei quero receber”, a mobilização aconteceu em frente à sede da Secretária Municipal de Saúde (SMS) e da Prefeitura. Os 44 trabalhadores, que foram demitidos no início do mês, reivindicavam o recebimento de suas verbas rescisórias.

A Prefeitura joga a responsabilidade para a Cruz Vermelha do município que afirma ser da Administração Municipal. Depois do manifesto, a Prefeitura de Barra do Piraí recebeu, através da Procuradoria do Município, uma comissão de pessoas representando os Agentes de Saúde e o Sindicato dos Empregados de Saúde do Sul Fluminense (SESF) para uma reunião. Foi informado na reunião que a Cruz Vermelha manteve com um contrato de terceirização de serviços com a Prefeitura até a realização do Concurso Público. E com o chamamento dos concursados e a rescisão do contrato, a Cruz Vermelha demitiu seus trabalhadores e alega não ter como pagar as rescisões, mesmo tendo recebido em dia os repasses do governo municipal para a administração dos serviços.

Ainda na reunião, a Procuradoria do Município, tendo como representante o advogado José Mauro Filho, explicou que o contrato de prestação de serviços era com a Cruz Vermelha, que contratou e assinou a carteira de trabalho dos prestadores. “A Prefeitura de Barra do Piraí tem por prática o cumprimento de todos os contratos em dia. Não podemos ser responsabilizados se a Cruz Vermelha recebeu e não fez o pagamento correto nas rescisões”, comenta o advogado. Ficou acertado também que haverá mesa redonda onde o município irá apresentar todos os seus comprovantes de pagamento com os demais envolvidos para a resolução dos problemas.

PRESIDENTE DO SESF PARTICPA DA REUNIÃO

A presidente do Sindicato dos Empregados de Saúde do Sul Fluminense (SESF) Regina Medeiros, explicou que os 44 agentes foram dispensados no último dia 2, para que os aprovados no Processo Seletivo pudessem ser convocados, mas não receberam o que lhes é de direito. “Está acontecendo um jogo de empurra. Todo mundo tira sua responsabilidade. O que não pode acontecer é os trabalhadores arcarem com esse impasse. Eles têm que chegar a um acordo”, analisa.

Regina explicou que se reuniu com o prefeito José Luiz Anchite e com representantes da Prefeitura para tentar alguma saída para o caso, mas nenhum acordo foi feito. “Não viemos para brigar, mas para conseguir uma solução para o problema. Não sei quem é o culpado, se é a Cruz Vermelha ou a Prefeitura. Sei que os trabalhadores demitidos precisam receber”, aponta.

A sindicalista ressaltou que a próxima conversa deve acontecer, em breve, em uma mesa redonda, na Delegacia Regional do Trabalho de Volta Redonda. “Já foi feito o pedido para a realização da mesa redonda, que terá a presença de ambas as partes. Se nada foi resolvido, iremos entrar com uma ação individual no Ministério do Trabalho denunciando o caso. O prefeito se comprometeu a ir. Minha preocupação é chegar o fim do mês e os trabalhadores não receberem. Todos têm contas para pagar”, completa a sindicalista.

PRESIDENTE DA CRUZ VERMELHA ACREDITA EM QUESTÃO POLÍTICA

Ouvida também pela equipe de reportagem do A VOZ DA CIDADE, a presidente da Cruz Vermelha, filial de Barra do Piraí, Hélia de Carvalho Parrini, garante que a instituição nada tem a ver com situação, já que foi contratada, em 2004, pela Prefeitura apenas para dar treinamento aos agentes e fazer o serviço burocrático de escritório. Ela acredita que os verdadeiros responsáveis querem tirar o corpo fora deixando os 44 funcionários, que são pessoas humildes, sem assistência. “É uma ação que choca qualquer um. Ao invés de proteger o povo, o governo municipal faz os trabalhadores se meterem nessa confusão sem tamanho”, declara, lembrando que não sabe como esses funcionários foram contratados e agora são deixados de lado.

Para a presidente da Cruz Vermelha, tudo o que está acontecendo não passa de questão política, já que seu marido, o ex-presidente da entidade José Luiz Parrini é candidato a prefeito pelo PDT, partido que não apóia o candidato do atual prefeito. “Não acho que isso seja uma questão política. Eu tenho certeza de que é. Tudo isso para fazer tumulto eleitoral. Na verdade, querem desmoralizar a candidatura do meu marido e acabam atingindo pessoas humildes, trabalhadoras que precisam trabalhar para sobreviver”, declara, lembrando que ao invés de fazer uma campanha alegre competitiva honestamente, tratam de fazer do pleito uma briga pessoal que acaba sobrando para pessoas inocentes. “A população não merece tanto desgosto. Demitiram essas pessoas simples e capacitadas para contratar outras sem nenhuma capacitação. Não estão nem ai como será o tratamento da população”, completa.

A presidente lembra ainda que, há oito anos, a Cruz Vermelha atendeu bem a prefeitura. A partir deste ano, tudo mudou. Por isso, ela garante que a questão é política. “Preparamos um texto de esclarecimento para a população. Estamos explicando tudo o que aconteceu. Para se ter uma idéia, o Hospital da Cruz Vermelha, que conta com 40 leitos e funciona desde 1932, não recebe nenhuma verba da prefeitura, vive de ajuda de voluntários, dos poucos associados e da população em geral. O hospital tem como objetivo atender a população carente. Por isso, quem trabalha na unidade oferece serviço gratuito. Todos nós somos voluntários. Fazemos um belo trabalho gratuito, por isso ficamos tristes ao ver o poder público agir dessa maneira”, avalia.

A agente Roselane Aparecida Marques contou que ficou sabendo que seria demitida no próprio dia 2. “Eles ligaram de manhã para o posto de saúde pedindo que levássemos a nossa carteira para dar baixa. Foi um susto. Temos filhos, contas para pagar e não recebemos nada até hoje e nem temos previsão de quando iremos receber”, fala.

Há cinco anos trabalhando como agente, Esli Cortes da Silva Siqueira, 57 anos, não sabe como irá fazer se não receber os valores rescisórios. “Somos quatro pessoas lá em casa. Meu marido infartou e está encostado recebendo um salário mínimo. Preciso do dinheiro para ajudar a sustentar minha família”, conclui.

Divulgação: Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde - MNASUma mega rede voltada aos Agentes de Saúde (ACS e ACE)Twitter: twitter.com/AgentesdeSaudeJornal dos ACS e ACE: bit.ly/MNASJornalMNAS no MSN: MNAgentesdeSaude.groups.live.comCanal no YouTube: www.youtube.com/mobilizacaodosacs No Orkut: www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=88080356 No Facebook: www.facebook.com/groups/agentesdesaude No Grupo Yahoo!: br.groups.yahoo.com/group/agentedesaudeFerramenta no Inforum: Fórum no Inforumagente comunitário de saúde, endemias, ava, acs, ace, conacs, ACS Lima 
Fonte na web: www.avozdacidade.com

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Piso dos ACS e ACE - Governo apresentará proposta oficial em duas semanas


Em sua conta particular do facebook, nesse dia 27 de junho, o Deputado Raimundo Gomes de Matos divulgou a seguinte nota:


Piso dos ACS e ACE - Governo apresentará proposta oficial em duas semanas

Terminou agora às 18h30 reunião no gabinete da Ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, com a Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde – Conacs e parlamentares federais.

Na ocasião, o deputado Raimundo Gomes de Matos, autor da Emenda Constitucional 63, (que assegura o plano de cargos e carreiras e o piso salarial nacional dos ACS e ACE) fez a entrega, juntamente com a presidente da Conacs, Ruth Brilhante, das milhares de assinaturas de prefeitos municipais em apoio a regulamentação do piso.

Durante cerca de duas horas, os parlamentares e as lideranças dos ACSs expuseram a necessidade da regulamentação da EC 63. A ministra Ideli assumiu o compromisso de estabelecer as negociações com o Ministério da Fazenda e com o Ministério da Saúde, a fim de que nas próximas duas semanas o governo apresente uma proposta oficial.

Por sugestão do líder da bancada do PMDB, deputado Henrique Alves (RN), em virtude da urgência da matéria, a presidente Dilma poderia editar uma Medida Provisória contemplando as reivindicações das categorias dos ACS e ACE.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Armadilha coleta larvas e ovos do Aedes Aegypti no Crato


Uma armadilha que auxilia no controle dos casos de dengue foi elaborada e já está sendo implantada em algumas residências do município de Crato. O equipamento que foi criado pelo biólogo cratense, Roque Morais Brito Filho, tem a meta de ser instalado em todos os 28 municípios que compõem a macro região do Cariri.

O processo de fabricação das armadilhas é simples, visa apenas uma "parceria" entre o mosquito Aedes Aegypti com o material de controle. Por meio da ovo posição, o inseto coloca sua produção no equipamento e, então, as larvas são eliminadas após um período de sete dias.

Lançamento
O projeto da Estação Coletora de Larvas e Ovos do Aedes Aegypti (Ecloa) foi lançado ainda em 2005. A armadilha é composta de garrafas PET, pvc, tinta para piso preta, areia e pó de madeira. Para a montagem do equipamento, a garrafa é seccionada horizontalmente na parte superior, onde o cone cortado é invertido para o interior do cilindro, a fixação é feita com ilhós.

Já na tampa, há um dispositivo com uma abertura milimetricamente calculada, que serve para que as larvas desçam até a água que fica armazenada na parte maior da garrafa. Pronta, as armadilhas são agrupadas em engradados plásticos. A inovação no controle a difusão do mosquito serve para centralizar as larvas, facilitando a sua reprodução do mosquito, que será eliminado pelos usuários do sistema, em cinco ciclos semanais.

Vetores
De acordo com o biólogo, a vida média de uma fêmea do mosquito da dengue é de 30 dias. Com a eliminação da água existente no reservatório, a produção dos vetores adultos também é extinta. Nas armadilhas, o mosquito é atraído pela luz da evaporação da água que ocorre na parte superior. Este é o indicador da existência do líquido limpo e também parado.

Cada engradado plástico contém 15 unidades de coletoras de larvas e ovos do mosquito. Elas são armadas juntas, para que a fêmea tenha o poder de dispersão em um só local. Com isso, toda a produção das larvas é capturada. De acordo com o inventor do projeto, nos locais onde as armadilhas são implantadas, o combate ao mosquito não necessita da utilização de outros métodos, como os venenos, larvicidas e adulticidas.

Diagnóstico
Inicialmente, a proposta do inventor das armadilhas foi diagnosticar os principais focos do mosquito, como forma de fiscalização da existência do Aedes Aegypti e dos perigos que ele pode representar para a saúde do homem. No entanto, devido a ausência de parcerias com as secretarias de saúde municipais, o Projeto Ecloa ainda não foi implantado amplamente nas cidades.

Atualmente, a implantação das armadilhas está sendo realizada por meio de solicitações dos moradores das zonas onde ocorrem altos índices da dengue. A entrega do equipamento é feita pelo biólogo, que já fabricou mais de cinco mil delas.

Eficácia
A eficácia do projeto foi tão representativa que tomou proporção nacional. O Ecloa foi largamente implantado na cidade de Serra, no Estado do Espírito Santo. Lá, Roque Morais repassou a técnica de fabricação das armadilhas por meio de oficinas, ministradas aos funcionários do Centro de Zoonoses local. Na ocasião, foram confeccionadas 15 mil armadilhas. Para o inventor do projeto, o sistema ainda não foi aceito em todo o País, devido aos grandes lobs das multinacionais que vendem os venenos de combate ao vetor. Em cada engradado plástico, o investimento é de apenas R$ 50.

Conforme Roque, para monitorar as ações são necessários apenas agentes de endemias capacitados. Ele explica que além de ser ecologicamente correto, o Ecloa não tem alto custo para os cofres públicos e nem causa danos a população que o utiliza.

Mais informações:

Projeto da Estação Coletora de Larvas e Ovos do Aedes Aegypti
Endereço: Sítio Juá- KM 34
Distrito de Ponta da Serra- Crato
Telefone: (88) 3521.9130

Custo
50 reais é o valor do investimento em cada engradado plástico. A eficácia do projeto foi tão representativa que tomou proporção nacional

Fonte: Diário do Nordeste 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Flagrante no bairro Betolândia


Mais um flagrante de foco identificado na cidade de Juazeiro do Norte. Durante a inspeção em um terreno baldio localizado na Av. Manoel Coelho, bairro Betolândia, os agentes perceberam que no interior daquele imóvel está ocorrendo o acúmulo de águas oriundas de diversos pontos da rua, formando assim um pequeno córrego terreno adentro; esse é um problema de infra-estrutura que está contribuindo para a proliferação de mosquitos, haja vista que foram encontradas em quantidade imensurável de larvas e pupas (último estágio aquático).
Ressaltamos que o tratamento focal com o larvicida BTI foi realizado no objetivo de controlar o foco.
Confira o vídeo:




domingo, 10 de junho de 2012

Flagrante nas ruas de Juazeiro

Caros munícipes, a cidade de Juazeiro está em pleno desenvolvimento, e é de suma importância que contribuamos para o efetivo progresso. Nas fotos a seguir podemos detectar a falta de compromisso da parte de alguns no que se refere ao combate à Dengue; são flagrantes corriqueiros e bem simples de se evitar.




FGTS

Caríssimos companheiros, colaboradores e amigos, a AACE-JN, comunica à todos  que obtivemos mais uma conquista: FGTS dos agentes.


Em uma reunião muito concorrida com o Sr. Prefeito Dr. Santana foi acordado que a prefeitura pagará os valores do FGTS recolhidos dos agentes de endemias anteriormente à efetivação. Foram muitas as negociações entre a prefeitura e a associação, e com muita persistência conseguimos chegar a um denominador que atendeu bem a categoria.


Confira as fotos:









Representatividade no Conselho de Saúde

A categoria dos agentes de combate às endemias, por intermédio dos companheiros Ricardo Lira (Presidente da AACE-JN) e Jonas (Agente), está com sua representatividade garantida no Conselho Municipal de Saúde de Juazeiro do Norte, uma vez que no último mês de maio foram empossados legalmente em uma cerimônia ocorrida na Câmara de Vereadores, na qual contou com a presença do Dr. Haroldo Pontes, secretário adjunto de Saúde do Ceará, Dr. Luis Carlos Schwinden,  presidente do Conselho Estadual de Saúde e Dra. Luciana Matos, secretária de Saúde do município.


Na ocasião, foram tomaram posse 56 conselheiros; sendo 28 titulares e 28 suplentes.  


O Conselho Municipal de Saúde é composto por vários segmentos sociais:  governo municipal , prestadores de serviços, profissionais de nível superior, nível médio, usuários, OAB, Morhan, Associações Rurais e Urbanas,  Sindicato Rural e dos Servidores Municipais, Associação dos Portadores de Necessidades Especiais, Diversidades, Igreja/Movimentos Religiosos, Faculdades, Universidades, Movimentos Sociais,  Cultura Popular, Clubes de Serviços.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Casos de dengue diminuem imunização contra a gripe no CearáTítulo da postagem

A dengue continua sendo notícia nos veículos de comunicação; acompanhe essa reportagem:


Boletim da Dengue em Juazeiro

     O último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde de Juazeiro remonta a dados acumulados de 01 de janeiro a 11 de maio de 2012, tendo sido confirmados 903 casos de dengue no município, e 2005 outros que estão em análise.
     O bairro com maior índice de infestação é o Parque Frei Damião com 5,7%, seguidos dos Salesianos e São Miguel com 4,03 e 3,81% respectivamente. No geral, Juazeiro do Norte apresenta 1,71% de infestação do aedes.
     Já o Limoeiro, São José e Tiradentes são os bairros com a infestação mais baixa, sendo respectivamente 0,49, 0,61 e 0,71%.
     A AACE não se cansa em repetir e pedir o máximo de cuidado à população para cuidar de seus reservatório, pois nesse mesmo boletim aponta-se os tambores, tanques e potes como os principais depósitos onde se encontra foco.

Rio de Janeiro já registrou mais de 76 mil casos em 2012


Mesmo com o fim do verão e as temperaturas mais baixas, a dengue ainda preocupa no Rio de Janeiro. Até agora, já são mais de 76 mil casos registrados em 2012. Em cada grupo de 100 mil cariocas, 400 tiveram dengue, o índice mais alto da cidade no ano.
Entre o nascimento e o primeiro voo, o aedes aegipty leva no máximo dez dias. O ciclo de vida dele começa quando uma fêmea adulta põe seus ovos. Se chove e a água se acumula no recipiente, em cerca de 30 minutos as larvas nascem.
Em sete dias, a larva cresce e vira pupa. Dois dias depois, um novo mosquito está pronto para sair voando. Ele pode viver, em média, 30 dias e, por isso, é tão importante eliminar os locais onde a fêmea põe os ovos, para interromper este ciclo.
O mosquito da dengue não vive na mata. Ele é urbano, caseiro e gosta de se alimentar durante o dia. À noite, ele se esconde também dentro de casa, em lugares escuros como atrás das cortinas, das estantes, dos armários e embaixo da mesa. Porém, se durante o dia não tiver ninguém dentro de casa, a fêmea vai aproveitar a noite para picar.
Para se prevenir, é preciso saber de criadouros dentro e fora de casa, usar telas nas janelas e repelente. Como o mosquito tem preferência pelas pernas, usar calça durante uma grande infestação também é uma boa medida.
Outro perigo do aedes aegipty é que ele é oportunista. “O mosquito chega bem de leve e a pessoa nem sente que ele pousa. É a fêmea que se alimenta de sangue e ao mesmo tempo que ela chupa o sangue, ela introduz saliva na pessoa. À medida que o sangue vai sendo puxado pelo mosquito, a saliva vai descendo e com ela vai o vírus, imediatamente junto da picada. O vírus vai descendo para a corrente sanguínea da pessoa”, explica Ademir Martins, da Fiocruz.
Uma vez infectada, a vítima pode desenvolver a doença. “Em cerca de cinco dias a uma semana, ela já começa a sentir os sintomas da dengue", afirma Ademir.